Famosos e políticos lamentam a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim
O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu, na madrugada desta quarta-feira (10), aos 77 anos. Amorim estava em…
O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu, na madrugada desta quarta-feira (10), aos 77 anos. Amorim estava em casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu um infarto fulminante. Diversos famosos e políticos se manifestaram na internet para lamentar o falecimento do apresentador da Rede Record.
No Twitter, o ator José de Abreu escreveu “A vida é um sopro? Por isso temos que curtir cada momento. Aprendi com os franceses o sentido do epicurismo: Ser feliz agora, parar de viver do futuro. Melhor SER do que TER”, disse.
O autor de novelas Walcyr Carrasco twittou sua solidariedade à família do jornalista. “Amigos, quero deixar aqui meus sentimentos aos familiares e amigos do jornalista Paulo Henrique Amorim, que nos deixou hoje. Descanse em paz!”, publicou.
O apresentador Britto Jr publicou sua homenagem no Instagram. “Um dos principais jornalistas do país. Trabalhou nas maiores emissoras, e vinha oferecendo aos seus seguidores nas redes sociais deliciosas publicações. Sempre soube se comunicar de acordo com o público que atingia. Na televisão era o repórter que informava, e em seu site, com toda a liberdade, ele se multiplicava, fazendo comentários políticos com inteligência. Mais um gênio que se vai”, postou.
Outros famosos, como Ana Hickmann, Fabíola Gadelha e Daniela Mercury prestaram homenagens nas redes sociais.
Por meio da conta oficial no Twitter do ex-presidente Lula, foi divulgada a última carta que ele escreveu a Paulo Henrique Amorim. Na carta, o ex-presidente o elogia pelas críticas ao juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
A última carta de Lula a Paulo Henrique Amorim. https://t.co/Q5JSa3MkBb
— Lula (@LulaOficial) 10 de julho de 2019
A ex-presidente Dilma Rousseff, ex-candidatos à Presidência como Ciro Gomes, Fernando Haddad e Manuela D’Ávila e os governadores do Maranhão, Flávio Dino, e da Bahia, Rui Costa, entre outros políticos, também expressaram pesar pela morte do jornalista.
A morte de Paulo Henrique Amorim priva o jornalismo brasileiro de um dos seus nomes mais importantes. Ele deixa a marca de uma atuação digna na denúncia dos retrocessos que o país enfrenta e na defesa da democracia e do estado de direito. Meus sentimentos à família e aos amigos.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 10 de julho de 2019
Muito triste com a perda desse amigo que a vida me deu, Paulo Henrique Amorim. Uma perda para o jornalismo e para o Brasil. pic.twitter.com/EaaeNwXaB5
— Ciro Gomes (@cirogomes) 10 de julho de 2019
Trajetória
Paulo Henrique Amorim estreou no jornal A Noite, em 1961, foi correspondente em Nova York da revista Realidade e trabalhou na Veja. Na TV, passou também por Manchete e Globo – onde também foi correspondente internacional–, Band e TV Cultura. Em 1972, ganhou Prêmio Esso, um dos mais importantes do jornalismo brasileiro, na categoria informação econômica, pela reportagem “A renda dos brasileiros”, publicada pela revista Veja.
Entre 2000 a 2004, o jornalista passou pelo UOL, onde foi âncora do UOL News. Além de trabalhos na Record, ele mantinha o blog Conversa Afiada, em que abordava assuntos sobre política e economia. No blog, o jornalista fazia duras críticas ao governo Jair Bolsonaro e também a veículos de mídia.
Bordões
O apresentador ficou famoso pelo bordão “olá, tudo bem?”. O conhecido cumprimento surgiu após a participação em uma edição especial da rede americana CNN. “A emissora disse que gostaria que correspondentes estrangeiros saudassem o público americano na sua língua própria. Eu fiz uma vinheta falando ‘Olá, tudo bem?’, que é a maneira que nós brasileiros saudamos as pessoas”, contou ele.
“Um americano que me viu na CNN me reconheceu e falou: ‘Olá, tudo bem?’ [imitando sotaque]. Aí eu pensei: ‘Opa, é um bordão’. Outro bordão marcante do jornalista era “Boa noite e boa sorte!”, que ele constantemente utilizava no encerramento do Domingo Espetacular, na Record.
Adeus
O velório do jornalista será aberto ao público e acontece nesta quinta-feira (11), das 10h às 15h, na Associação Brasileira de Imprensa, no Centro do Rio. O corpo será cremado no cemitério do Caju. Amorim deixa uma filha, dois netos e a mulher, a jornalista Geórgia Pinheiro.