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Festival Sesc de Chorinho e Sanfona: três dias de música e muita paz

O Festival Sesc de Chorinho e Sanfona de Rosal encerrou no último domingo (11/09). O…

O Festival Sesc de Chorinho e Sanfona de Rosal encerrou no último domingo (11/09). O destaque ficou para o clima bem família do público, além da excelente variedade musical apresentada. Durante o evento, observou-se desde crianças no colo dos pais até o pessoal da melhor idade acima de 80 e 90 anos, curtiram as atrações nos três dias.

A comunidade rosalense ofereceu aos visitantes hospedagem (a maioria das vagas no sistema cama e café) e muitas opções da cultura de Bom Jesus: artesanato da Casa do Artesão, comidas típicas, concurso de café especial e cervejas artesanais feitas no município.

O festival começou no pôr do sol da sexta-feira (09) com a centenária Lira 14 de Julho e a Academia do Choro. Na sequência João Felippe, com o espetáculo Pixinguinha como Nunca, e Henrique Cazes e seu grupo prenderam a atenção da plateia. A noite acabou com o bandolinista Hamilton de Holanda, reconhecido com um dos melhores do mundo.

No dia seguinte Silvério Pontes (metais) e Marcelo Caldi (sanfona) deram uma oficina. Logo depois o público saiu pelas ruas de Rosal atrás da já tradicional sanfonada, com muito forró e sucessos da MPB. Enquanto isso, as crianças puderam curtir a Cia. Chirulico com o Realejo Poético.

Quando a noite chegou o mestre Silvério Pontes e o grupo Choro na Rua subiram ao palco principal. Depois se apresentaram o mineiro Dudu Oliveira e Nilze Carvalho com os “40 anos de Choro de Menina”. O gaúcho Bebê Kramer, fera da gaita (como chamam a sanfona no Rio Grande do Sul), fez o púbico dançar com a Gafieira do Bebê.

No último dia a tradição do evento é terminar cedo, para permitir um horário seguro de pegar a estrada. Sendo assim, a Cia. Chirulico fez duas apresentações no início da tarde para a criançada: Realejo Poético e Cantigas e Cantirolas. Às 16 horas o Adaury Mothé Trio subiu ao palco para mostrar o Choro Jazz. E para fechar o Festival Sesc de Chorinho e Sanfona com chave de ouro o acordeonista Toninho Ferragutti, indicado três vezes ao Grammy Latino, mostrou seus sucessos com o sol se pondo atrás das montanhas de Rosal.

“Esta edição do festival já deixou saudades. Vivemos três dias de paz e confraternização e tenho certeza de que, quem veio a Rosal, quer voltar ano que vem. A organização foi perfeita e a parceria da prefeitura de Bom Jesus com o Sesc, no que depender de nós, será renovada”, afirmou o prefeito Paulo Sergio Cyrillo.

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