Filha de Eduardo Galvão lamenta morte do pai e agradece apoio: ‘Faltam palavras, falta ar’
Corpo do ator será cremado na quarta-feira (9) em cerimônia restrita a familiares
A filha do ator Eduardo Galvão, Mariana, agradeceu as mensagens carinhosas que vem recebendo desde que o pai morreu, na noite de segunda-feira (7). Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, e não resistiu a complicações causadas pela Covid-19. Diversos amigos do meio artístico ficaram consternados com a notícia.
Ela publicou uma imagem com a seguinte mensagem: “No palco da vida existem muitos holofotes, alguns coloridos, outros nem tanto. Existem também muitos cenários, uns paradisíacos, outros já desbotados. Mas sempre existirão estreles, como você, que inundam a plateia”.
Depois, explicou a postagem. “Achei esse texto hoje na casa do meu pai”, contou. “Ele era isso. Pura luz, pura vida, pura alegria e puro amor. Sou muito privilegiada de ser filha de um dos seres humanos mais incríveis da Terra!”
“Faltam palavras, falta ar… mas a energia dele era tão incrível que eu sei que logo vai passar, ele não deixava ninguém ficar baixo astral por muito tempo”, afirmou. “Agradeço a cada um que esteve com ele em pensamento e coração. Fico imensamente feliz de ver como ele é um cara querido e amado!!!”
Ela ainda contou que o corpo do ator será cremado nesta quarta-feira (9), às 15h. A cerimônia será restrita aos familiares. “Infelizmente, pelo momento que estamos passando”, lamentou. “Mas sei que todos os amigos e pessoas que gostavam dele vão estar presentes de alma e coração!”
“Se puderem, façam uma oração nesse horário para que ele fique em paz e que nós que ficamos, tenhamos força pra continuar”, pediu. “Vó, obrigada por ter colocado o amor das nossas vidas no mundo, filho de uma mulher tão maravilhosa e incrível, só poderia ser assim… Te amo.”
Veja a publicação da filha de Eduardo Galvão:
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Ao G1, seu amigo próximo Stepan Nercessian disse que o ator chegou ao hospital com 50% do pulmão comprometido. Os médicos fizeram o possível para que ele não precisasse ser intubado.
Na última mensagem de áudio enviada ao amigo, Galvão o alertou sobre a doença: “Muito ruim isso, cara. Se liga aí, Stepan. Sai de casa não, cara. Fica ligado aí. E o medo que dá, cara. Tu não sabe se vem coisa pior. Se vai melhorar, se não vai”.
Em uma carreira de três décadas, Galvão fez novelas, séries, programas de TV, cinema e teatro. A última participação na Globo foi na novela “Bom Sucesso”, de 2019. Ele era formado pela CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), no Rio, onde desde jovem ficou conhecido pelo jeito divertido.
Galvão estreou na televisão como o Régis de “O Salvador da Pátria” (1989), na Globo. Na emissora, participou de novelas como “Araponga” (1990), “A Viagem (1994), “Porto dos Milagres” (2001), “O Beijo do Vampiro” (2002), “Paraíso Tropical” (2007) e “Insensato Coração” (2011).
Na série “Um Menino Muito Maluquinho”, da TV Brasil, foi o pai do personagem principal.
A Record, onde Galvão interpretou o personagem Alan da novela “Apocalipse”, em 2017, divulgou uma nota lamentando a morte do ator. “Expressamos nossas condolências aos familiares, amigos e admiradores do talento deste profissional que ajudou a escrever a história da televisão brasileira”, diz a emissora no texto.
Em 1996, o ator interpretou Arthur, o dono da agência Caça Talentos no seriado de mesmo nome. Ele e a Fada Bela, personagem de Angélica, viviam uma paixão platônica.
Na madrugada desta terça (8), a apresentadora despediu-se do antigo companheiro de cena.
“Precisamos tanto da sua leveza, alegria, liberdade e carinho nesse mundo!”, disse Angélica. “Era sempre tão bom te encontrar, você foi um presente lindo que a Fada Bela me deu”.