A fiscalização das rodovias goianas vai receber, dentro dos próximos meses, o reforço de mais de 300 equipamentos de alta tecnologia que estão sendo instalados desde o fim do ano passado pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop). Licitação feita pela pasta prevê a implementação de 330 novos aparelhos, que serão utilizados para substituir radares antigos e também para monitorar pontos que até então não são fiscalizados. Estão inclusos na conta radares fixos, portáteis, estáticos e barreiras eletrônicas.
De acordo com o titular da Agetop, Jayme Rincón, as novas instalações serão feitas após o término das substituições, o que deve ocorrer em um prazo de seis meses. Os novos pontos de monitoramento, diz, serão definidos com base em estudos técnicos da agência. “Existem critérios para ser avaliados e há muita demanda da população. Muitos prefeitos e câmaras municipais também pedem a instalação de radares”, disse ao Mais Goiás.
Segundo o secretário, serão priorizados os perímetros urbanos das rodovias, principalmente em locais com grande número de acidentes. Até lá, porém, as GOs 010, 020, 040, 060, 070, 080, 213, 139, 330, 154, 156, 164, 174, 237, 241, 330, 336, 434, 462, 469, 520, 521, 530 e 347 terão os equipamentos antigos substituídos pelos novos modelos. Por enquanto, os radares atuais continuam funcionando normalmente.
Em dezembro do ano passado, Jayme fez a entrega do primeiro lote dos novos equipamentos ao Comando e Policiamento Rodoviário Polícia Rodoviária Estadual (PRE), na GO-020 (saída para Bela Vista). São dez radares inteligentes e outros 14 radares estáticos, capazes de medir e velocidade e ler a placa de um veículo a até 1,2 quilômetros de distância.
“Estamos fazendo um upgrade muito grande na qualidade dos equipamentos”, afirma Jayme. “Hoje, os radares medem somente a velocidade, mas os novos fazem a verificação do IPVA, se há ocorrências de roubo, ou se há algum tipo de restrição. Estamos colocando o que existe de mais moderno”, declarou.
O valor do contrato para a implementação dos novos radares, firmado com a empresa Data Traffic, tem custo inicial previsto de R$160 milhões para os próximos três anos, caso todos os equipamentos sejam instalados nesse período.