FILHO DO EX-PRESIDENTE

Flávio Bolsonaro comparou Holocausto a prisões do 8 de Janeiro

Aliado de Lula, advogado Marco Aurélio Carvalho vê indignação seletiva de filho de ex-presidente

Foto: Agência Brasil

Flávio Bolsonaro comparou Holocausto a prisões do 8 de Janeiro: Invocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para criticar os ataques de Israel à faixa de Gaza, o Holocausto também foi mencionado pela oposição recentemente durante um debate político. Em setembro do ano passado, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse, durante sessão da CPI do 8 de Janeiro, que as prisões de envolvidos nos ataques golpistas contra a praça dos Três Poderes lembravam as detenções de judeus pelos nazistas.

“A gente via pessoas com medo, querendo fugir do nazismo e sendo direcionadas para dentro de estações de trem de uma forma pacífica. Enquanto estavam nas estações de trem, eram ligadas as câmaras de gás, e as pessoas morriam aos milhares, muito parecido com o que aconteceu aqui nas prisões dos dias 8 e 9 de janeiro: ‘Entra aqui nesse ônibus, vamos te colocar na rodoviária para você voltar para a sua casa’. E o destino foi o presídio’”, disse o senador na ocasião.

Para pessoas próximas do governo, a fala demonstra hipocrisia dos bolsonaristas.

“Veja como a indignação é seletiva. A comparação do Flávio Bolsonaro, dentro ou fora do contexto, foi absolutamente absurda, desrespeitosa. Essa, sim, vulgariza, banaliza o mal. Mas não houve qualquer tipo de reação, a comunidade ficou em silêncio”, disse o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do grupo jurídico Prerrogativas.

Para Carvalho, Lula, por outro lado, não teve intenção de minimizar o genocídio cometido pelos nazistas ao criticar os ataques a Gaza.

“O Holocausto sempre traz polêmicas, mas isso não quer dizer que o presidente Lula tenha tentado relativizar, ou coisa do gênero. Ele jamais faria isso. Ele é uma pessoa extremamente culta e sabe a importância que a memória desse evento tem”, afirmou.

PF investiga se Abin passava informações sigilosas a filhos de Bolsonaro

A Polícia Federal investiga se os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL) tinham acesso a informações confidenciais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o mandato do pai, que foi de 2019 a 2022. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles.

A PF suspeita que as informações tnham intuito de ajudar os filhos do presidente a se defender na Justiça. Cabe lembrar que, em 2021, a PF instaurou inquérito para apurar suposto tráfico de influência cometido por Jair Renan, o filho 04 de Bolsonaro. A suspeita é que Ramagem teria atuado para atrapalhar essas investigações. Continue lendo…

VIA FOLHAPRESS