ELEIÇÕES

Forças Armadas dirão não ter feito auditoria em urnas e que se limitaram a fiscalizações previstas pelo TSE

Defesa pretende sustentar que agiu “estritamente dentro da legalidade”, já que não teria feito nada além do que que é definido pela corte eleitoral

General Paulo Sérgio Nogueira (Foto: Agência Brasil)

As Forças Armadas vão informar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não fizeram auditoria nas urnas eletrônicas. Segundo fontes do alto escalão militar ouvidas pela coluna, o trabalho realizado pelas Forças Armadas se limitou, apenas, à “fiscalização dos sistemas eletrônicos de votação”, e dentro daquilo que já está previsto nas normas estabelecidas pelo TSE.

Com essa afirmação, a Defesa pretende sustentar que agiu “estritamente dentro da legalidade”, já que não teria feito nada além do que que é definido pela corte eleitoral.

Dessa forma, não deverão ser apresentadas as tais auditorias externas que órgãos como o TSE e o Tribunal de Contas da União já cobraram das Forças Armadas. Este será o teor central da resposta que a Defesa vai encaminhar ao presidente da corte eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes. O magistrado solicitou que a Defesa entregasse a eventual auditoria das urnas em até 48 horas.