A França conduziu ataques aéreos contra alvos do grupo extremista Estado Islâmico durante o final de semana, afirmou hoje o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian.
Os ataques acontecem após o atentado terrorista de Nice, na semana passada, que foi reivindicado pelo grupo. O presidente François Hollande está sobre crescente pressão em seu país, sendo acusado de não fazer o bastante para prevenir o último dos massacres, que deixou 84 mortos durante as comemorações do Dia da Bastilha.
Ainda não foram encontradas ligações entre o franco-tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel e o EI, mas o grupo extremista sunita faz costumeiramente apelos para que seus seguidores ataquem a França e outros países envolvidos na coalizão militar que tenta destruí-lo.
“Nossas forças continuarão a atacar… e ajudar a coalizão que vai erradicar definitivamente o câncer que é o Daesh”, disse Le Drian, utilizando um dos acrônimos utilizados para o EI.
O governo francês planeja trazer 9 mil policiais militares de reserva à ativa para ajudar a proteger atrações turísticas, praias, festivais de música e eventos de esporte este verão, afirmou hoje o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.
“Estamos respondendo com a mobilização de todas as nossas forças cujos números estão aumentando”, disse.