Francisco Jr diz que composição de Maguito “é contra a vida e contra família”
Deputado federal ainda critica o vice, que diz ser da Record e Universal
O deputado federal Francisco Jr. (PSD), em áudio divulgado pelo WhatsApp, tenta colar em Maguito Vilela (MDB) aproximação com a esquerda. No áudio, o ex-pré-candidato a prefeito afirma que as alianças do MDB no 2º turno são “com partidos de esquerda e grupos ideológicos”.
A fala faz parte da estratégia da campanha de Vanderlan Cardoso (PSD) em colar o antipetisto a Maguito. O PT, no entanto, não formalizou apoio ao candidato do MDB, mas recomendou aos militantes que não votem em Vanderlan. A ex-candidata a prefeita Adriana Accorsi (PT), no entanto, anunciou voto em Maguito.
“Toda a minha militância política foi a favor da vida e da família. Sou contra a ideologia de gênero. Foram muitas batalhas e foi muito difícil tira isso de Goiânia”, diz Francisco Jr, que citou sua atuação como vereador durante a gestão do ex-prefeito Paulo Garcia (PT), em Goiânia.
A estratégia é colar o antipetismo em Maguito, enquanto Vanderlan se aproxima do bolsonarismo. Vanderlan, neste intuito, chegou a defender ideia de vacina facultativa. O próprio PSD, no entanto, fez aliança com o PT em Senador Canedo, onde o candidato apoiado por Vanderlan, Fernando Pellozo, venceu com 63,39% dos votos.
“Sinceramente não estou disposto a correr esse risco. Não estou disposto a colocar meus filhos e meus netos nessa situação e o que eu puder fazer para defender a vida e a família”, continua Francisco Jr. “Esses grupos políticos estão a servido disso de forma escancarada. Isso não é segredo para ninguém”, afirma.
Vice
Francisco Jr ainda criticou o candidato a vice-prefeito de Maguito Vilela, Rogério Cruz (Republicanos). Segundo ele, se trata de uma composição com a Igreja Universal e o grupo Record. “A gente está vendo o que está acontecendo no Rio de Janeiro”, diz, referindo-se à gestão de Marcelo Crivella na prefeitura da capital fluminense.
“O que me preocupa foi o rumo que tomou a campanha de Maguito. Ele está doente e não sabemos quanto tempo ele irá se recuperar. O primeiro ano, ou os primeiros seis ou oito meses, podem ser administrados por alguém, que, na minha opinião que não reúne as qualidades necessárias”, diz no aúdio.