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O Instituto Nacional do Câncer, o Inca, alerta sobre o alto número de fumantes do cachimbo oriental, o narguilé. O ritual exerce um poder de atração entre adolescentes e jovens principalmente pelo seu potencial socializante.
Usado por várias pessoas simultaneamente, o cachimbo d´água também possui sabor e cheiro agradáveis, o que torna o seu uso mais sedutor para essa faixa etária. Porém, o que muitos não sabem que é altamente nocivo à saúde, muito mais prejudicial do que o cigarro.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma hora de sessão de narguilé corresponde à exposição a todos os componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros.
Estudos associam o uso de narguilé ao desenvolvimento de câncer de pulmão, doenças respiratórias, doença periodontal (da gengiva) e com o baixo peso ao nascer, além de expor seus usuários a de nicotina em concentração que causa dependência. Após 45 minutos de sessão, o narguilé aumenta os batimentos cardíacos e a concentração de monóxido de carbono expirado. Ocorre também maior exposição a metais pesados, altamente tóxicos e de difícil eliminação, como o cádmio.
Em longo prazo, seu consumo pode causar câncer de pulmão, boca e bexiga, aterosclerose e doença coronariana. Mas os riscos do uso do narguilé não estão somente relacionados ao tabaco, mas também a doenças infectocontagiosas: compartilhar o bocal entre os usuários pode resultar na transmissão de doenças como herpes, hepatite C e tuberculose. (Do R7)