INVESTIGAÇÃO

Funcionário da Enel é investigado por furto de energia, em Petrolina

A Polícia Civil esclarece que o o desvio de energia é crime e pode levar à prisão de um a cinco anos e multa

Funcionário da Enel é investigado por furto de energia, em Petrolina (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de Petrolina de Goiás investiga um suposto prestador de serviço da Enel que teria realizado uma ligação clandestina na casa onde mora, após ter a sua energia cortada por falta de pagamento. Segundo a PC, após uma denúncia anônima, a perícia da Polícia Técnico-Científica foi até o local para avaliar o caso e identificaram o furto, popularmente conhecido como ‘gato’.

Durante a inspeção foi constatado que o medidor estava totalmente solto e não havia corrente elétrica sendo aferida. A Polícia Civil tentou localizar o morador do imóvel, que não estava no momento, mas responderá pelo crime de furto de energia elétrica, com pena de até quatro anos de prisão e multa.

Em nota, a Enel Distribuição Goiás informou que está acompanhando a investigação policial que apura a participação de um colaborador em crime de furto de energia contra a empresa. A companhia disse ainda que, além de ser crime, o gato de energia oferece risco à vida de quem faz, gera instabilidade no fornecimento com reflexo na conta de energia.

A empresa pede que quem souber de algum caso que denuncie pelos canais gratuitos do Call Center 0800 062 0196 ou site da Enel Goiás. As informações são passadas de forma anônima.

Crime

A Polícia Civil esclarece que o famoso “gato” é crime e as penas podem variar, pois existe uma diferença de penalidade quando a ação é caracterizado como furto e quando é caracterizado como estelionato por gato de energia elétrica.

O furto, previsto no artigo 155 do Código Penal, prevê reclusão de um a quatro anos e multa. Já o estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal, prevê reclusão de um a cinco anos e multa.