CRIME

Funcionário de ambulatório para população trans é alvo de pedrada no RJ

Servidor foi atingido na cabeça. Segurança na unidade foi reforçada e a prefeitura classificou o caso como 'ato inaceitável de homofobia'

Funcionário de ambulatório para população trans é alvo de pedrada no RJ (Foto: Divulgação - Prefeitura de Cabo Frio)

Um servidor da prefeitura de Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro foi alvo de um ataque nesta sexta-feira (15), durante o expediente no Ambulatório de Atenção à Saúde da População Travesti e Transexual. Segundo a prefeitura, um agressor arremessou uma pedra para dentro da unidade de saúde, atingindo a cabeça do funcionário.

O funcionário foi encaminhado para a UPA do Parque Burle. Ainda não há informação sobre seu estado de saúde.

A prefeitura informou, por meio de nota, que as autoridades foram acionadas para que o caso seja investigado, e reforçou a segurança no ambulatório com equipes da Guarda Municipal.

“A Secretaria de Saúde acionou as autoridades para que esse ato seja investigado e a pessoa responsável devidamente punida de acordo com o que determina a lei”, destaca trecho da nota.

Veja abaixo a íntegra da nota de repúdio da prefeitura:

“A Prefeitura de Cabo Frio repudia a agressão sofrida por um servidor público municipal, durante o seu expediente de trabalho, nesta sexta-feira (15), no Ambulatório de Atenção à Saúde da População Travesti e Transexual, em um ato inaceitável de homofobia.

De forma covarde, o agressor arremessou uma pedra para dentro da unidade de saúde. O objeto atingiu a cabeça do funcionário. O serviço de resgate municipal foi acionado imediatamente e encaminhou a vítima para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Burle.

A Secretaria de Saúde acionou as autoridades para que esse ato seja investigado e a pessoa responsável devidamente punida de acordo com o que determina a lei. Agentes da Guarda Civil Municipal passaram a reforçar a segurança no ambulatório.

A Prefeitura de Cabo Frio lamenta profundamente a situação ocorrida e esclarece que está prestando todo o apoio necessário ao servidor.

A Coordenadoria Geral dos Direitos Humanos e a Superintendência LGBTI+ de Cabo Frio acompanham o caso e deixaram à disposição suporte jurídico e psicológico”.