PLANO

Funcionário do Banco do Brasil furta R$ 1,5 milhão em caixa de papelão

O funcionário trabalhou na agência há 12 anos e, com o dinheiro, planejava fugir para o Uruguai com a esposa

Eduardo Barbosa Oliveira, um funcionário de carreira do Banco do Brasil, é o principal suspeito pelo furto de R$ 1,5 milhão de uma agência em Vitória, Espírito Santo. O crime aconteceu no dia 14 de novembro e o dinheiro foi levado em uma caixa de papelão.

Eduardo, que havia sido aprovado no concurso público e trabalhava há 12 anos no banco, tinha acesso direto à tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto. No dia do furto, ele foi filmado pelas câmeras de segurança enquanto saía do local por volta das 17h, carregando uma caixa de papelão, aparentemente sem pressa ou preocupação. A imagem do funcionário, com um comportamento calmo e controlado, sugere que o furto foi minuciosamente planejado, e não um ato impulsivo.

O valor que foi retirado da tesouraria foi transportado de forma discreta, sem suspeitas imediatas. No entanto, o crime foi descoberto quando ficou evidente que Eduardo planejava uma fuga com sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, utilizando parte do dinheiro roubado para comprar um carro e começar a preparar a mudança da família, com objetos já embalados e contas quitadas.

O casal planejava fugir para o Uruguai, mas o plano foi frustrado quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) conseguiu rastrear seus movimentos. Eduardo e Paloma foram presos no Rio Grande do Sul com mais de R$ 1 milhão em cédulas de reais, dólares e euros escondidos em malas e no estepe do veículo.

A investigação revelou que, além de alterar a senha do cofre da agência, o funcionário também utilizou uma parte do dinheiro para adquirir o carro que serviria para a fuga. A polícia ainda descobriu que Paloma esteve na agência no mesmo dia do crime, para depositar R$ 74 mil, que foram usados ​​na compra do veículo.

O casal enfrenta acusações de furto qualificado e tentativa de fuga, enquanto as autoridades continuam investigando os detalhes do esquema.