Demitido

Funcionário debocha de currículos em vídeo e é demitido por empresa, em Campo Grande

O funcionário da empresa Avante Energia gravou uma série de vídeos debochando de currículos que ele…

O funcionário da empresa Avante Energia gravou uma série de vídeos debochando de currículos que ele deveria analisar e postou as imagens nas redes sociais, expondo os candidatos. A atitude repercutiu mal entre internautas, que criticaram a postura do rapaz e comunicaram a empresa em Campo Grande (MS) — da qual ele foi demitido.

Em um dos vídeos, Paulo diz “recebi até o currículo de uma pessoa que eu odeio. Ai amor, que pena que eu não vou com sua cara, e não vou te contratar”. Em outra gravação ele diz “tem gente que coloca RG, CPF, além de mandar fotos, que eu já ‘zuei’. Tem gente que mandou três páginas de experiência profissional, cada três meses em uma empresa. Eu sou o mágico que vai fazer você durar um ano na empresa né?!”.

A Avante Energia informou, na última quarta-feira (24) que Paulo Roberto de Moraes não faz mais parte do seu quadro de colaboradores. Disse ainda que não compactua com a atitude tomada por ele, frisando que “não tolera atitudes de quebra de sigilo das informações”.

“A Avante não tinha conhecimento do vídeo postado. Não compactuamos com a atitude do funcionário que postou vídeos sem autorização da empresa. A Avante através do seu representante legal informa que não tolera atitudes de quebra de sigilo das informações e não tem a prática de utilizar redes sociais. Informamos que o funcionário já não faz mais parte do nosso quadro de colaboradores”, afirma o comunicado.

Embora tenha pedido desculpas na terça-feira, em outro vídeo (que já foi apagado), as críticas à forma como Paulo lidou com pessoas em busca de trabalho continuaram. “Apagou o pedido de desculpas. Podia ter feito o vídeo sem humilhar as pessoas! A lei do retorno é linda, pois agora ele que vai mandar currículo!”, publicou um usuário do Facebook.

Paulo se identificava no Facebook como coordenador-geral na Avante Energia desde outubro de 2017 e coordenador no Instituto Efort desde maio de 2016. No entanto, ele já havia sido demitido deste segundo local, conforme a própria instituição informou em sua página, após receber uma série de denúncias de internautas sobre a atitude dele.

A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco Energia) também se manifestou, por meio de seu perfil no Twitter, diante das reclamações, esclarecendo que não tem relação direta com funcionários das empresas associadas.