Falecimento

Fundador do Diário da Manhã, jornalista Batista Custódio morre aos 88 anos vítima de câncer

Ele lutava contra um câncer de pulmão

Jornalista Batista Custódio morre de câncer aos 88 anos (Foto: reprodução)

O jornalista Batista Custódio, fundador do Diário da Manhã não resistiu a um câncer no pulmão e faleceu na manhã desta sexta-feira (24/11), no Hospital São Francisco. Ele foi internado no último dia 3 deste mês para tratar uma pneumonia e de lá não saiu.

Ele deixa seis filhos e cinco netos, além de uma trajetória marcada pela fundação do jornal Cinco de Março que precedeu o Diário da Manhã. O horário e local do velório ainda não foram divulgados. De acordo com Júlio Nasser, o enterro deverá ocorrer no cemitério Jardim das Palmeiras.

Em evento realizado em Abadia de Goiás, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) decretou luto oficial de três dias. “Contribuiu com a história de Goiás. Um dos homens mais cultos que eu conheci. Foi uma referência no jornalismo brasileiro e respeitado nacionalmente pelo conteúdo e preparo intelectual de suas matérias”, destacou durante o discurso.

Jornalista que trabalhou quase 30 anos com Batista Custódio exalta seu legado

Editor do Diário da Manhã, o jornalista Welinton Carlos trabalha no jornal desde 1994. Foram 29 anos de convivência diária com Batista Custódio. “Ele é um dos maiores editorialistas da história da imprensa brasileira”, destaca ao Mais Goiás. 

Mesmo priorizando os cuidados com a saúde, Carlos revela que Batista nunca deixou de participar de decisões estratégicas do jornal. “Nos últimos anos, sua lucidez e responsabilidade me surpreenderam como profissional. Longe da Redação, para cuidar de sua saúde, sempre ao fim do dia, por telefone, decidia títulos, manchetes, angulações e sugeria abordagens como um homem a mais no front, lutando contra fake news, desprestígio dos comunicadores frente aos governos autoritários e violências institucionais contra minorias”, salientava.