Globo confirma volta do Linha Direta; relembre casos marcantes
O jornalístico será apresentado por Pedro Bial
A Globo anunciou na noite da última quinta-feira (27) que voltará com o Linha Direta em 2023. A emissora também revelou quem vai ser o apresentador da nova versão: Pedro Bial. Diante da novidade, internautas ficaram em polvorosa relembrando casos marcantes do programa, que foi ao ar entre os anos de 1990 e 2007. Veja abaixo!
Inspirado em sucessos americanos, o jornalístico ganhou popularidade por apresentar casos policiais reais. A reedição da produção irá seguir com a cobertura jornalística e manter o processo de investigação e a reconstituição dos crimes.
Pedro Bial será o quarto apresentador do Linha Direita. Antes dele, Hélio Costa, Marcelo Rezende e Domingos Meirelles comandaram o programa, que ia ao ar às quintas, após A Grande Família. A Globo ainda não confirmou o dia e horário que a reedição da produção vai ser exibida.
Relembre casos marcantes do Linha Direta:
Incêndio no Edifício Joelma
O incêndio no edifício Joelma foi retratado no ‘Linha Direta – Mistério‘. Um dos mais imponentes prédios do centro de São Paulo, ardeu em chamas por mais de quatro horas no dia primeiro de fevereiro de 1974. O resultado desta tragédia foram 345 feridos e 189 mortos. Até hoje especialistas garantem que o lugar é cercado por uma estranha energia espiritual.
https://www.youtube.com/watch?v=R-zeWoZimvo
Césio 137
Em agosto de 2007, o Linha Direta Justiça abordou um dos maiores acidentes radiológicos do mundo: a contaminação pelo metal Césio 137, em Goiânia. Segundo dados da Associação das Vítimas do Césio 137, 104 pessoas morreram e 1.600 foram afetadas pela radioatividade até 2012, quando o acidente completou 25 anos.
O bandido da luz vermelha
João Acácio Pereira da Costa ficou conhecido como o bandido da luz vermelha, por ter obsessão pela cor vermelha, que ele associava à força demoníaca. Ele cometeu uma série de crimes que aterrorizaram São Paulo na década de 1960, incluindo 77 assaltos, dois homicídios, dois latrocínios, sete tentativas de morte e mais de 100 estupros de mulheres.
Ângela Diniz
O caso Ângela Diniz foi um marco apresentado por Domingos Meirelles no Linha Direta. A reportagem retrata o assassinato de uma mulher morta a tiros no dia 31 de dezembro de 1976, no Rio de Janeiro, cujo responsável pelo crime foi seu marido, o empresário Raul Fernando do Amaral Street. Antes de expor o crime, o programa retratou a trajetória da mulher, que foi tratada como boneca pela mãe.
Máscaras de Chumbo
Em 1966, os técnicos em eletrônica Miguel José Viana e Manuel Pereira da Cruz desembarcaram no Rio de Janeiro para comprar um carro e equipamentos eletrônicos, com uma quantia de dois milhões e trezentos mil cruzeiros (cerca de mil dólares). Contudo, os dois foram encontrados mortos no dia seguinte.
Sem marcas de tiros ou facadas, os dois traziam nas mãos estranhas máscaras de chumbo e o seguinte bilhete cifrado: “16,30hs está no local determinado 18,30hs ingerir cápsula, após efeito proteger metais aguardar sinal máscara”. O mistério não foi decifrado até hoje.
Vampiro de Niterói
Na década de 1960, um maníaco cometeu vários homicídios pelo país, com um diferencial: ele bebia o sangue de suas vítimas depois de mortas. Preso em 1969, o homem foi encaminhado a um manicômio. Ficou lá até 1991, quando fugiu e até hoje não foi recapturado.
*Com informações do Estadão