No Tocantins, um crime chocou a polícia não apenas pela violência contra a vítima, mas também pelo deboche de um dos acusados e a certeza da impunidade. Welton Osório da Silva confessou ter matado a mulher de 28 anos. “Estuprei e matei enforcada”, confessou o criminoso à polícia.
Ele foi preso com R$ 1,8 mil que recebeu pela venda da moto da vítima. Antes de ser morta por estrangulamento, em Palmas, Kely Maria Araújo da Silva, de 28 anos, foi amarrada e violentada. João Lopes, de 41 anos, também está preso acusado de participação no crime.
A vítima, irmão de um Subtenente da Polícia Militar, foi encontrada morta na tarde da última sexta-feira (15/08) em sua residência na quadra 706 Sul, em Palmas. Ela morava em uma quitinete e estava sem dar notícias desde quinta-feira (14/08). O corpo de Kelle Maria foi encontrado por um irmão, que precisou da ajuda de um chaveiro para abrir a quitinete.
Além da violência, o que também chama a atenção nesse caso é a frieza de um dos acusados. Quando foi preso, a primeira reação dele foi debochar da polícia e da situação. “Aí eu acho que vou ficar, aí, mais ou menos… eu, pra mim, uns 3 meses. Mas tem gente que fala que é mais um pouquinho. Bom que a gente engorda. Porque, né… engordar é bom”, debocha Welton.
Welton tem 22 anos e várias passagens pela polícia por furto. Ele cumpria pena em regime semiaberto, em Goianésia, Goiás. “Eu não fico preso. Porque a gente que faz isso, não fica preso. Só fica preso é pai de família”, diz Welton.
Os dois acusados do crime estão na Casa de Prisão Provisória de Palmas aguardando julgamento. Eles vão responder por latrocínio, que é o roubo seguido de morte e podem pegar até 30 anos de prisão.