Saúde

Goiás poderá ter 24 novas Upas 24 horas

Com as novas medidas que flexibilizam as formas de custeio das Unidades de Pronto Atendimento,…

Com as novas medidas que flexibilizam as formas de custeio das Unidades de Pronto Atendimento, as Upas 24 horas, em todo o Brasil anunciadas pelo Ministério da Saúde, o Estado de Goiás poderá ter 24 novas Upas 24 horas. As novas regras vão possibilitar colocar em funcionamento unidades prontas e que ainda não atendem a população.

Os gestores poderão definir e escolher a capacidade de atendimento das unidades a partir de oito opções de funcionamento e capacidade operacional. Atualmente, estão em funcionamento no País 520 unidades, mas outras 165 estão concluídas e sem funcionar, e 275, em fase de obras. Em Goiás, 12 Upas estão concluídas e sem funcionar e 12 estão em fase de obras. Hoje, o Estado conta com 18 Upas em funcionamento. A expectativa é que, com as novas regras, todas as unidades que estão prontas ou em fase de finalização comecem a atender em curto espaço de tempo, ampliando para 42 o número de unidades no Estado.

“A flexibilização foi a melhor solução encontrada, em conjunto com os estados e municípios, para que as Upas comecem a funcionar. Nos próximos meses, teremos unidades novas atendendo a na urgência e emergência. São unidades que ainda não estavam funcionando porque o gestor local não tinha capacidade e agora vai contar com nosso apoio”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Outra mudança é que o custeio repassado mensalmente pelo Ministério será vinculado à quantidade de profissionais em atendimento e não mais por tipologia de porte. Segundo as regras, o avanço dos projetos deve ser monitorado para que as unidades comecem efetivamente a funcionar em até 90 dias após a conclusão das obras.

Entre as novidades, também está o compartilhamento e uso de equipamentos de apoio e diagnóstico da rede de saúde local, promovendo a integração das unidades. As Upas 24 horas existentes no País têm a capacidade de realizar cerca de 130 mil atendimentos diários ou 4 milhões mensais a 104 milhões de brasileiros, o que representa atendimento a 50% da população.