Emprego

Goiás se destaca na geração de empregos formais

O Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) da Secretaria de Gestão e…

O Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) divulgou, nesta quinta-feira (30/04), um Informe Técnico sobre o Trabalhador Goiano. O estudo mostra que, apesar do contexto de crise econômica no País, Goiás tem conseguido registrar saldos positivos na geração de empregos, se destacando no cenário nacional.

Com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, no primeiro trimestre deste ano, Goiás obteve um acréscimo de 1,01% na geração de empregos formais (com carteira assinada), em comparação com o último trimestre do ano passado. Já na média nacional, o cenário mostrou redução de 0,05% no número de abertura de novas vagas de trabalho.

Qualificação
Na última década foram gerados mais de 715 mil postos de trabalho no Estado, sendo que, em 2013 a população ocupada em Goiás era de 3,2 milhões de pessoas, ou 64% da população em idade ativa. O estudo do IMB mostra também que os empregos em Goiás estão sendo ocupados por pessoas com melhor qualificação, embora um total de 38% dos trabalhadores em Goiás, com carteira assinada, possui apenas o nível fundamental, porcentual ligeiramente superior à média nacional (32,45%). A maioria desses trabalhadores está lotada nos setores de Comércio e de Serviços e recebe, em média, até 2,5 salários mínimos, o equivalente a R$ 1.970,00.

Ranking por setores
Atualmente, os setores que mais empregam em Goiás são os da Administração Pública, o de Serviços e de Comércio. Juntos representam 70,65% de toda a mão de obra contratada formalmente no Estado. A maior remuneração média no Estado se registra no setor de serviços industriais de utilidade pública (R$ 4.370,26) e a menor está no comércio (R$ 1.331,20).