CENTENÁRIO

Google homenageia educador Paulo Freire pelos 100 anos

O google homenageou, por meio de seu doodle (aquela primeira imagem que aparece com o…

O google homenageou, por meio de seu doodle (aquela primeira imagem que aparece com o nome do site de busca), o educador Paulo Freire pelos seus 100 anos. O professor alcançaria o centenário neste 19 de setembro.

Freire, que morreu em 2 de maio de 1997, em São Paulo, é considerado por lei o “Patrono da Educação Brasileira” desde 2021. Ele possui o trabalho reconhecido em todo mundo, tendo títulos em 41 instituições de ensino em universidades como a de Harvard, Oxford e Cambridge.

Sua obra mais famosa é a “Pedagogia do Oprimido”. Nela, o professor defende o papel primordial da educação no processo de conscientização de senso crítico do povo.

Homenagens a Paulo Freire pelas redes sociais

No Twitter, diversos políticos e artistas homenagearam o educador. O deputado federal goiano Elias Vaz (PSB) foi um deles.

“Paulo Freire completaria hoje 100 anos. A contribuição dele é reconhecida mundialmente, mas o governo Bolsonaro faz de conta que não vê a importância de quem defendeu a transformação das pessoas – e do mundo – pela educação.”

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Resumo da biografia de Paulo Freire

Paulo Reglus Neves Freire nasceu em 19 de setembro de 1921, no Recife (PE). Ele entrou para Universidade do Recife em 1943 para cursar Direito, sem deixar de se dedicar à Filosofia da Linguagem.

Ele não exerceu o Direito. Optou por ser professor. Freire foi diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco, em 1946, onde começou o trabalho com analfabetos pobres.

No ano de 1961, foi diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife. Nesta mesma época, realizou uma experiência de alfabetização popular.

Este é o popular caso de 300 cortadores de canas que foram alfabetizados em 45 dias, no Rio Grande do Norte (1963). Essa experiência seria implantada ao Plano Nacional de Alfabetização, mas foi extinta em 1964, com o golpe militar. Freire chegou a ser preso como traidor por 70 dias.

Ele, então, passou alguns anos em exílio na Bolívia e Chile. Durante esse tempo, lançou seu primeiro livro, “Educação como Prática da Liberdade”. Em 1980 ele retornou ao Brasil, após a anistia em 1979.

Filiado ao PT, ele foi secretário de Educação na prefeitura de São Paulo de 1989 a 1991, no governo Luiza Erundina (1989 a 1993). Ele morreu em 2 de maio de 1997, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após um ataque cardíaco.