Governadores pedem nova análise para liberar vacina Sputnik V
Estados receberam documentação da Rússia para tentar provar segurança da vacina e liberar importação
O grupo de estados da região Nordeste que negocia a compra da Sputnik V encaminhou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária novos documentos para tentar provar a segurança da vacina. Eles pedem que o caso seja reavaliado pelo órgão.
A documentação foi enviada pelo Instituto Gamaleya, responsável pelo imunizante russo, e repassada para a Anvisa pela Procuradoria-geral do Estado da Bahia.
Na segunda-feira (26), a Anvisa negou pedido de importação da Sputnik V.
O arquivo de 55 páginas tem um documento assinado por Alexander Pronin, do Gamaleya, em que ele comenta 30 pontos da decisão da Anvisa contra a liberação da vacina.
O principal item rebatido é o apontamento das autoridades brasileiras sobre a possível capacidade de replicação dos adenovírus utilizados no imunizante, que poderiam causar outras infecções nos vacinados.
Anexos ao documento estão estudos que, dizem os russos, mostram que a vacina utiliza apenas vetores, no caso os adenovírus, não replicáveis.