Governadores reafirmam que Ministério da Saúde é que lidera vacinação
Segundo o governador Ronaldo Caiado, o ministério já pediu 10 milhões de doses da vacina russa
Em reunião com a União Química, laboratório responsável pela fabricação da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V, governadores endossaram a tese de que nenhum estado deve ter prioridade sobre o outro e falam em respeito ao PNI. “Já está decidido. Neste momento, quem vai comprar é o Ministério da Saúde, o governo federal. Se houver algum fornecedor futuro, nós também compraremos”, disse Renato Casagrande, do Espírito Santo. O encontro aconteceu nesta terça.
Um dos defensores dessa tese é o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que não participou do encontro por motivos de saúde. No Twitter, o governador disse: “Hoje não pude participar da reunião entre o Fórum dos Governadores e a farmacêutica União Química em Brasília em função de um quadro febril, mas trago boas novas. Após autorização da Anvisa, será possível produzir 8 milhões/mês de doses da vacina Sputnik V no Brasil.”
Ele disse também: “O pedido de uso emergencial de 10 milhões de doses já foi protocolado e assim que for aprovado será entregue ao Min. da Saúde, dando continuidade ao Plano Nacional de Imunização. Continuaremos somando forças para virar essa página triste da nossa história.”
O pedido de uso emergencial de 10 milhões de doses já foi protocolado e assim que for aprovado será entregue ao Min. da Saúde, dando continuidade ao Plano Nacional de Imunização. Continuaremos somando forças para virar essa página triste da nossa história.
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) March 2, 2021
Produção de doses
O presidente da farmacêutica, Fernando de Castro Marques, afirmou que, a partir de abril, será possível ter produção mensal de 8 milhões de doses do imunizante por mês. O governo federal, até o momento, se comprometeu a adquirir 10 milhões.
O presidente da União Química, Fernando Marques, informou, ainda, que o laboratório está com dois cientistas russos acompanhando a última fase. “Dia 8, segue para Moscou para certificação e aprovação. Daí, pedimos a inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar o processo industrial do IFA no Brasil”, disse Marques.