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Desde segunda-feira (16/02), o Governo Federal aumentou a porcentagem de álcool na gasolina para atender antiga demanda dos usineiros. Pesquisas da Petrobras atestaram a viabilidade da mistura em relação ao desempenho e à durabilidade dos motores.
O percentual de etanol anidro vai subir de 25% para 27%, também para reduzir o impacto do retorno da CIDE e do PIS/COFINS nos combustíveis.
Em 2014, a produção de cana-de-açúcar recuou 5%, com a forte seca e a política do governo de segurar o preço da gasolina. Mas a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores tem ressalvas ao aumento do etanol na gasolina.
Preocupada com os veículos movidos exclusivamente a gasolina, a entidade pretende concluir seus testes de durabilidade em março. O presidente da Anfavea, Luiz Moan, conseguiu manter 25% de etanol na gasolina premium, indicada para importados e modelos mais velhos.
Os veículos flex já estão preparados para rebeber gasolina e etanol em qualquer proporção, mas a medida retira a eficiência da gasolina. O veículo movidos a etanol consomem 30% a mais, o que irá impactar num gasto maior para quem abastece exclusivamente com gasolina.