BRASÍLIA

Governo libera novo lote residual de saques do auxílio emergencial

Governo discute a retomada do benefício para famílias consideradas mais vulneráveis

TCU deve abrir caminho para prorrogação de auxílio emergencial, mas aguarda detalhes do governo (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (10) um novo lote residual do auxílio emergencial para famílias economicamente prejudicadas pela pandemia de Covid-19.

Os créditos que totalizam R$ 20,9 milhões estão disponíveis para saque a partir desta quarta para 22,2 mil beneficiários que tiveram seus cadastros reavaliados após cancelamentos ou depois de terem analisadas suas contestações sobre indeferimentos, segundo o Ministério da Cidadania.

O calendário de pagamentos do auxílio emergencial aprovado em 2020 chegou ao fim em janeiro e, neste momento, o governo discute a retomada do benefício para famílias consideradas mais vulneráveis.

Há quatro grupos de beneficiados no lote residual liberado nesta quarta. O primeiro envolve quase 12 mil pessoas que se tornaram elegíveis após reavaliação de cadastros e cruzamentos de informações de bancos de dados do governo.

Esse público recebe de uma só vez as parcelas de um a cinco do auxílio emergencial, cada uma de R$ 600. O valor pode dobrar e passar a R$ 1.200 por parcela para mães responsáveis pelo sustento do lar.

Os demais grupos receberão parcelas da extensão do auxílio emergencial, cada uma de, no mínimo, R$ 300. A cota em dobro também vale para as mães.

Entre os três grupos que receberão a extensão do benefício, o primeiro receberá a sétima, a oitava e a nona parcelas.

Outro grupo, com 9,4 mil integrantes, receberá as parcelas da sexta à nova parcela. São pessoas que ainda não haviam recebido a extensão e passaram por reavaliação.

O último grupo reúne 561 pessoas que não tinham sido consideradas elegíveis e fizeram a contestação via Dataprev entre 17 e 26 de dezembro de 2020.

Além dos novos beneficiários incluídos, ainda há pessoas que não retiraram o benefício. Até o início deste mês, cerca de 1,4 milhão de cidadãos incluídos no programa não tinham movimentado os recursos.