EDUCAÇÃO

Governo reafirma fim da negociação salarial com servidores de universidades federais

Professores e servidores de cerca de 50 universidades federais e de mais de 39 institutos federais de ensino básico, profissional e tecnológico estão em greve

O governo federal reafirmou, na segunda-feira (3), que a negociação salarial com os docentes das universidades federais foi encerrada com o acordo assinado na última semana, mas que permanece aberto para diálogo sobre pautas não salariais em outras instâncias. A informação foi confirmada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) à Agência Brasil.

Apesar disso, há disputa interna entre os diferentes representantes da categoria dos docentes das instituições federais.

No dia 27 de maio, a Proifes-Federação assinou um acordo com o MGI, que teve como principal objetivo garantir reajustes salariais para 2025 e 2026.

No entanto, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior tenta cancelar o documento por meio de um pedido de anulação na Justiça. Por avaliar que o acordo não teve aprovação das outras principais entidades, que têm registro sindical e representam a maior parte dos docentes e servidores, o que provocou uma divisão nas categorias.

Ainda há uma reunião da Mesa Setorial agendada para 14 de junho. No entanto, segundo o próprio MGI, serão discutidas somente pautas não-orçamentárias.

Professores e servidores de cerca de 60 universidades federais e de mais de 39 institutos federais de ensino básico, profissional e tecnológico estão em greve desde o dia 15 de abril.

Tentativa de manter o acordo

A Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico busca recuperar o acordo. A assessoria jurídica da entidade entrou com um agravo, na esperança de que seja julgado até o prazo orçamentário do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO).