Greve

Greve acaba no BB e em bancos privados de Goiás

Funcionários do Banco do Brasil e bancos privados de Goiás decidiram encerrar a greve nas…

Funcionários do Banco do Brasil e bancos privados de Goiás decidiram encerrar a greve nas instituições após assembleias realizadas nesta segunda-feira (06/10). Em contrapartida, bancários da Caixa Econômica Federal também se reuniram e optaram por manter a paralisação, não aceitando os termos propostos na negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Com a deliberação, as agências do BB e das instituições particulares voltam a funcionar normalmente na terça-feira (7). A greve já durava uma semana.

Em entrevista ao G1 Goiás, o presidente do Sindicato dos Bancários do Estado de Goiás (Seeb-GO), Sérgio Luiz Costa, disse que os servidores destes bancos aceitaram o reajuste de 8,5% no salário, de 9% no piso e 12% no vale-alimentação. Porém, os empregados da Caixa seguem parados.

Paralisação
A greve dos bancários começou no dia 30 de setembro e fechou agências em todos os estados mais o DF. A greve foi iniciada apenas em agências bancárias, mantendo o funcionamento de caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos.

No entanto, segundo o sindicato, na quarta-feira (1), bancários de São Paulo e do Rio de Janeiro paralisaram alguns centros de teleatendimento, telebancos, centros administrativos, serviço de apoio ao cliente e central de atendimento em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Reivindicações dos bancários
Os trabalhadores pediam em reivindicação inicial reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pedia aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros.

Os bancários também pediam melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras demandas.

Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.