SEGUNDA-FEIRA

Greve de caminhoneiros “vai parar” o Brasil, diz presidente da CSB

A greve dos caminhoneiros marcada para a próxima segunda-feira (1º de novembro) recebeu o apoio…

A greve dos caminhoneiros marcada para a próxima segunda-feira (1º de novembro) recebeu o apoio da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). Antônio Neto, presidente da Central, convidou os brasileiros a aderirem ao movimento, disse que o Brasil “vai parar” e que a paralisação é devido a absurda política de preços dos combustíveis.

“A política de preços garante dividendos bilionários para poucos e acaba sacrificando muitos”, disse Antônio. Após se reunir com líderes dos caminhoneiros, do setor de transportes e logística, o líder da CSB publicou um vídeo nas redes sociais comentando sobre a greve.

“Vai acontecer à 0h do dia 1º de novembro. O Brasil vai começar a parar, todos os caminhoneiros. Nós estamos apoiando essa greve. Não é possível mais esse ascende. Os excessos de aumento, a revolta de todos os trabalhadores brasileiros. Nos gás, na gasolina, no diesel. Essa greve é de todo o povo brasileiro”, acrescentou.

O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros disse que “o povo brasileiro não aguenta mais pagar os lucros bilionários de meia dúzia de acionistas”.

Na última quinta-feira (28), outras centrais sindicais já tinham assinado um manifesto apoiando a paralisação dos caminhoneiros. Entre as centrais que assinam o texto estão CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB e CSP-Conlutas.

“A inflação se expressa na alta dos preços da energia elétrica e dos combustíveis que são de responsabilidade do governo federal que, mais uma vez, nada faz. Neste ano a gasolina já acumula um aumento de 74% e o diesel 65%. O impacto sobre os preços promove a carestia, como no caso do botijão de gás que custa em torno de R$ 100,00. A inflação anual já beira os 10%”, lê-se em um trecho do manifesto.

Sindicato de caminhoneiros de Goiás reafirma apoio a greve e chama auxílio de “esmola”

Os caminhoneiros de Goiás também podem entrar em greve, apesar do auxílio-diesel. O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Goiás (Sinditac), Vantuir Rodrigues, afirma ao Mais Goiás que se a lei do piso mínimo do frete não for atendida, o setor vai parar no dia 1º de novembro.

A matéria é uma das principais pautas dos caminhoneiros, sendo uma das principais conquistas do setor depois da greve de 2018. Contudo, ela é questionada e descumprida por empresas. Continue lendo…