REIVINDICAÇÕES

Guardas civis de Aparecida podem realizar paralisação ainda nesta semana

Ideia é que os guardas civis fiquem aquartelados na base da corporação, na Avenida da República, no Setor Garavelo, com as atividades paralisadas

Guardas civis de Aparecida acampam em frente a prefeitura (Foto: AGCGO - Divulgação)

Os guardas civis municipais de Aparecida de Goiânia devem se reunir na manhã de quarta-feira (16) para decidir paralisação da categoria. Eles exigem pagamento da data-base, quinquênio e plano de carreira, além de horas extras trabalhadas.

A Associação das Guardas Civis do Estado de Goiás (AGCGO) e o Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Goiás (Sindiguarda) convocaram assembleia para discutirem aquartelamento como forma de pressionar a prefeitura a atender as reivindicações da categoria.

A ideia é que os guardas civis fiquem aquartelados na base da corporação, na Avenida da República, no Setor Garavelo, com as atividades paralisadas. Representantes da categoria estão acampados desde o início de janeiro em frente à prefeitura como forma de manifestação.

Segundo o presidente da Associação dos Guardas Civis do Estado de Goiás, Jefferson Santana, a paralisação pode ter início já na próxima quinta ou sexta-feira (17).

Prefeitura pediu reintegração de posse

prefeitura de Aparecida de Goiânia chegou a solicitar a inclusão de Jefferson Santana, no pedido de reintegração de posse, cuja decisão do dia 13 de janeiro demanda a retirada de guardas civis metropolitanos que estão acampados em frente à sede administrativa do município. Além de requerer multa diária de R$ 50 mil, caso haja descumprimento da decisão, assim como o uso de força policial para o cumprimento da ordem de reintegração de posse.

Oficiais de justiça foram até o acampamento da guarda no dia 19 de janeiro para cumprir a decisão judicial em prol da prefeitura para a retirada dos guardas-civis acampados. Entretanto, os GCMs alegaram que a decisão era em desfavor do Sindiguarda e que eles não eram representados por tal entidade.