Hamilton descarta aposentadoria e quer renovar com a Mercedes ‘por vários anos’
Aos 37 anos, Lewis Hamilton soma 7 títulos mundiais na Fórmula 1
Todo fim de temporada da Fórmula 1 é a mesma coisa: Lewis Hamilton tem de responder se vai se aposentar das pistas. Acostumado com essa rotina, o inglês de 37 anos surpreendeu nesta quinta-feira ao garantir que não apenas seguirá correndo, como deseja um novo contrato com a Mercedes “por vários anos.” Feliz com o crescimento da equipe nas últimas provas, o heptacampeão ganhou nova motivação para se isolar como o maior campeão de todos.
Atualmente, Hamilton divide o topo de campeões de todos os tempos com o alemão Michael Schumacher, amos com sete conquistas. Na temporada passada, brigou com Max Verstappen até as últimas curvas por novo troféu, mas acabou ultrapassado. Neste ano, jamais esteve entre os melhores e amarga a sexta colocação do Mundial de Pilotos. A promessa da Mercedes de um carro competitivo para 2023 e a demonstração desta evolução já no GP dos Estados Unidos, o deixaram animado para a renovação do contrato que termina no fim do ano.
“Acho que será um contrato de vários anos. Há toda essa coisa de eu me aposentar que está sempre por aí e, honestamente, não gosto da ideia e não sinto que estou lá”, afirmou o inglês, já se preparando para os treinos livres do GP do México. “Temos muito mais trabalho a fazer como equipe, como indivíduo dentro da equipe, temos muito mais a fazer como esporte e quero fazer parte dessa mudança.”
Hamilton fez questão de falar da mudança prometida pela Mercedes e o prognóstico já vai para a reta final da atual temporada, ainda com corridas no México, Brasil e Abu Dabi. “Temos mais vitórias para somar e a Mercedes vai começar a persegui-las já aqui na Cidade do México”, garantiu. Ele chegou a liderar nos EUA, mas novamente foi superado pelo campeão Verstappen.
Além de falar sobre o futuro, Hamilton garantiu que seguirá lutando pela diversidade no esporte e buscando a entrada de mais mulheres na Fórmula 1, não apenas nos boxes ou no comando de equipes, mas também no cockpit.
“Sou um aliado do esporte e do trabalho dentro e fora da pista. Estamos falando de diversidade, estamos trazendo cada vez mais mulheres para o esporte, não se trata apenas de pilotos”, continuou ele. “Trata-se de descobrir quais são essas barreiras para as mulheres entrarem em muitos dos empregos que você vê nas áreas aqui atrás, engenheiras, mecânicas e assim por diante, e dar a elas uma plataforma. Portanto, há mais trabalho a fazer.”