Hidrolândia: homem é preso no telhado de casa após agredir e manter a namorada em cárcere privado
A Polícia Civil prendeu um homem de 28 anos suspeito de agredir, ameaçar e manter…
A Polícia Civil prendeu um homem de 28 anos suspeito de agredir, ameaçar e manter a namorada em cárcere privado, nesta quinta-feira (27). O crime aconteceu no bairro Nazaré, em Hidrolândia, município da região Metropolitana de Goiânia. Segundo a corporação, no momento em que foi localizado e recebeu voz de prisão, o suspeito dormia em cima do telhado da casa da mãe dele.
De acordo com os agentes civis, a vítima, de 24 anos, conseguiu fugir do cárcere no início da manhã de quinta (27) com a ajuda de vizinhos, que ouviram os gritos dela. Depois de sair do local e já acompanhada pelo pai, ela procurou a delegacia.
Conforme a polícia, a jovem estava muito machucada e assustada. Ela contou que estava sendo mantida em cárcere privado pelo namorado, enquanto ainda sofria com agressões e ameaças.
Após levantamento de informações e identificação do indivíduo, as equipes conseguiram localizar o suspeito. O homem, no entanto, pulou o muro e fugiu. Algumas horas depois, a polícia encontrou o rapaz dormindo em cima do telhado da casa de sua mãe.
Depois de capturado, o homem foi conduzido à Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia (CPP). De acordo com a corporação, o suspeito possui antecedentes criminais por violência doméstica.
Imagens divulgadas pela polícia mostram a casa onde a jovem era mantida presa. O local estava bastante desorganizado, com móveis quebrados e repleto de alimentos no caídos no chão. Na sala, a televisão também estava quebrada.
Violência doméstica em Goiás
Vale destacar que o primeiro semestre de 2022, em Goiás, registrou o maior número de casos de feminicídio dos últimos quatro anos. Dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-GO) revelam que durante todo o ano de 2018, 36 mulheres foram vítimas de feminicídio em Goiás. Neste ano, somente em seis meses, esse número já foi de 30 vítimas.
Os casos de feminicídio não são os únicos em alta em Goiás, durante o primeiro semestre de 2022. Ocorrências que envolvem calúnia, difamação e injúria contra mulheres também foram recordes neste ano, com 5.346 casos.