DEU SOCOS

Homem é indiciado por agredir vizinha por causa do bluetooth, em Goiânia

Suspeito diz que estava em surto psicótico e que não se lembra de nada

Homem é indiciado por agredir vizinha por causa do bluetooth, em Goiânia (Foto: Arquivo e Reprodução)

Um homem de 26 anos foi indiciado por agredir a vizinha de 19 anos por pensar que ela utilizava o bluetooth para reproduzir vídeos na TV contra a vontade dele, em Goiânia. A informação é do G1.

Segundo o veículo, Gustavo Henrique Costa foi à casa de Thasylla Colmanette e a agrediu com socos. Ao site, ele afirmou por nota que não lembra de nada, pois teve um surto psicótico. O caso aconteceu em 7 de outubro, no setor Norte Ferroviário.

A jovem afirmou que ainda está abalada e não conseguiu normalizar sua rotina desde a agressão. “Não consigo ir para a faculdade, não consigo ir para o serviço. Ele sabia de todos os meus horários. A vida que eu tinha antes, por um tempo se cessou”, disse ao site.

De acordo com a delegada Emília Gluck de Podesta, os vizinhos precisaram socorrer Thasylla. Ela informou, ainda, que o suspeito foi indiciado por lesão corporal, injúria, injúria real e ameaça. O rapaz também teria chamado a vítima de “vagabunda” e “piranha”. Além disso, conforme a policial, ele também cuspiu no rosto dela e a arrastou para a porta da casa dele. A delegada narra que, quando a jovem tentou voltar, o suspeito também desferiu socos nas costas da jovem.

“Como a Polícia Militar foi acionada, Gustavo fugiu dizendo que retornaria de posse de uma arma de fogo a fim de tirar a vida de todos”, diz trecho do documento que indiciou o homem sobre ameaça. Em relação ao bluetooth, a delegada relata que não há provas que a menina estava conectada na televisão do suspeito.

À Justiça, a delegada pediu pela prisão preventiva. Em caso do juiz não conceder, ela requereu medida protetiva.

O indiciado emitiu uma nota. Confira:

“Me acabei quando vi os vídeos que circulam na internet, eu ter uma vizinha que sinto um carinho, e por um simples surto psicótico, acontecer tudo isso. Como eu não me lembro de nada, não tenho o que me falar sobre o fato. Faço acompanhamento psiquiátrico há 5 anos por diagnóstico bipolar, se estivesse com minha total consciência jamais teria acontecido esse fato. Diante de tudo peço perdão à suposta vítima, que a justiça seja feita.”