Rio de Janeiro

Homem é preso suspeito de matar a filha de 8 anos após agressões em Niterói (RJ)

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Um homem foi preso em flagrante suspeito de ter…

Ilias Olachegoun Adeniyi Adjafo, 30, teria dito a médico que havia ’batido um pouco’ na filha (Foto: O Dia/Reprodução)

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Um homem foi preso em flagrante suspeito de ter matado a filha de oito anos na noite desta segunda (11), em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Segundo a polícia, a menina Aoulath Alyssah Rodrigues Damala estava com o pai, identificado como Ilias Damala, natural do Benim, no apartamento em que moravam, quando foi agredida. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou a ser acionado, mas a menina foi encontrada já sem vida.

A reportagem ainda tenta contato com o advogado do suspeito.

De acordo com o delegado Willians Batista, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, um cinto teria sido usado nas agressões.

O suspeito foi preso em flagrante pelo crime de homicídio qualificado. Contam como qualificadoras o motivo fútil, praticado por meio de tortura, por ascendente, e contra menor de 14 anos.

De acordo com o delegado, a motivação teria sido contada pelo suspeito a um vizinho. “Ele não confessou, permaneceu em silêncio. Mas a testemunhas ele teria dito que a menina teria furtado algo na escola e, nas palavras dele, teria tentado corrigir o comportamento dela”, disse Batista.

O pai teria acionado um médico que atende a comunidade de Benim em Niterói, e esse profissional teria chamado o Samu, ainda segundo o delegado.

Um laudo preliminar apontou que a causa da morte foi uma lesão na coluna cervical. O cinto que teria sido usado nas agressões foi apreendido. Segundo o delegado, a perícia detectou lesões de diferentes épocas.

Separada do pai da criança, a mãe vive em São Paulo e chegou ao Rio nesta terça-feira. De acordo com o delegado Batista, ela chegou a registrar uma ocorrência de agressão contra o ex-companheiro no passado. “Ela conta no registro que segurava a filha, na época com dois meses de idade, quando foi agredida pelo suspeito.” (POR BRUNA FANTTI/FOLHAPRESS)