Homem suspeito de vender pornografia infanto-juvenil na internet é preso no DF
Na casa do suspeito foram encontrados materiais relacionados à pedofilia infantil armazenados em celular
Um homem de 22 anos foi preso, na manhã desta terça-feira (19), suspeito de vender pornografia infanto-juvenil na internet. A operação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Distrito Federal (DRCC/PCDF) foi batizada de “Black Pack” e chegou até o acusado depois de um trabalho de monitoramento do compartilhamento de imagens pornografias em meios digitais.
Na casa do suspeito os policiais encontraram materiais relacionados a pedofilia infantil armazenados em um celular. Os militares apreenderam ainda outros equipamentos eletrônicos que seriam utilizados nos crimes.
O delegado Dário Freitas, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) explicou que o suspeito anunciava fotografias, vídeos e outros registros de cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo criança ou adolescente.
Nos anúncios, o suspeito dizia ter imagens de mulheres adultas famosas, como Mc Mirella, Sabrina Sato, Selena Gomes “e outras 1.600 famosas do Insta”. Ele também fazia referência à rede social de pornografia OnlyFans e que o cliente poderia escolher “qual mina você ia querer ver” por R$ 5, uma galeria com 30 imagens.
O suspeito ainda fala nas publicações sobre a possibilidade de vender ‘cp’, que segundo o delegado, é a sigla criminosa para child porn – pornografia infantil em inglês. Para esses pacotes, ele não anunciava o preço e pedia que aos interessados perguntassem informações por mensagem privada.
Suspeito estava desempregado
Em depoimento, o suspeito disse que está desempregado e que chegou até o comércio de pirataria depois de buscar conteúdo pornográfico adulto para consumo próprio. A PC, informou que o homem não era responsável por produzir o conteúdo pornográfico, funcionava como um atravessador de vídeos e fotos que comprava para revender ou que conseguia em outros grupos da internet.
O acusado está preso e deve aguardar o julgamento, sem possibilidade de pagamento de fiança. O delegado explicou que o próximo passo da operação é a busca por identificar compradores e outros vendedores de imagens pornográficas.
A pena para armazenamento de arquivos de exploração sexual pode chegar a quatro anos de prisão. Já pelo crime de disponibilização e divulgação de material de pornografia infantil, a condenação pode ser de até seis anos de prisão, para cada compartilhamento realizado.