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O horário de verão termina na virada deste sábado para domingo. À meia-noite, os relógios devem ser atrasados em uma hora em dez Estados e no Distrito Federal.
A medida resultou em economia de energia de 4,5% entre 18 e 21 horas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No ano passado, a economia foi de 4,1%. Considerando todo o consumo desde 19 de outubro, a economia foi de 0,5%.
Diante da crise hídrica, o governo federal chegou a cogitar o adiamento da data do fim do horário de verão, para economizar energia e água, mas resolveu manter a previsão inicial.
De acordo com dados preliminares do Ministério de Minas e Energia (MME), o horário diferenciado também ajudou a poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas. Segundo comunicado da pasta, a redução estimada da demanda no subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi de até 1.970 megawatts (MW) no horário de ponta, o que equivale ao dobro da demanda de Brasília entre 18 e 21 horas. Já no subsistema Sul, a economia foi de 625 MW.
O horário de verão foi aplicado no Brasil pela primeira vez no verão de 1931/1932. Nesta edição, o horário de verão teve 126 dias – cinco a mais do que a média dos últimos 15 anos e uma semana a mais do que no último ano. A prorrogação ocorreu para evitar que o fim da medida acontecesse durante o Carnaval.