Hospital São Pedro, na cidade de Goiás, muda gestão de UTI
Empresa responsável pela administração será trocada e equipamentos serão retirados do hospital até dia 16/08, segundo a direção
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Caridade São Pedro D’Alcântara, na cidade de Goiás, terá a equipe de gestão substituída. Uma reunião realizada na tarde desta terça-feira (7), acertou os detalhes finais da troca de empresa que terceiriza o trabalho. A confirmação foi feita pelo diretor do tradicional centro de saúde.
A empresa que irá assumir o atual posto de Gyula & Muller, cujo contrato com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiás é datado de 2015, ainda não foi definida. A negociação, entretanto, já está em fase de assinatura e passará por um período de transição e troca de equipamentos, que segundo a gestão, não afetará os serviços prestados aos pacientes.
“Temos pessoas na UTI e pacientes que estão para entrar ainda na unidade de terapia. O serviço não está sendo afetado. Os equipamentos serão retirados apenas no dia 16, mas este é o tempo necessário para que outros itens cheguem para substituí-los”, disse Frei Marcos Lacerda de Camargo, diretor da unidade.
Segundo Frei Marcos, boatos de que a UTI está sendo desmontada circulam nas redes sociais. Porém, ao contrário disso, a situação é de contagem dos equipamentos, os quais precisam ser devolvidos por questões contratuais, da mesma forma que foram recebidos pela administração da unidade. “Não tem nada de UTI fechando as portas, ou sem pacientes. Isso é conversa fiada.”
Gestor da empresa que encerra contrato, o médico William Müller Salomão observa que o momento é o de encerramento de um ciclo, e que o fim do contrato aconteceu da forma que estava previsto. “Nós encerramos esse ciclo e outra empresa assumirá a gestão. Não haverá fechamento até que essa transição aconteça e não retiraremos os equipamentos antes que tudo esteja estabelecido”, garantiu o médico.
O Hospital de Caridade São Pedro D’Alcâncara é o mais tradicional do Estado de Goiás e foi fundado às margens do Rio Vermelho, na antiga capital, em 1824, após troca de cartas do governador da então Província de Goiás com o imperador Dom Pedro I. Ainda, o nome da unidade foi escolhido em homenagem ao Padroeiro da Casa Imperial, da Casa dos Bragança.