Identificadas sete vítimas do massacre na escola em Suzano, São Paulo
Até o momento, foram identificadas sete, entre as dez vítimas do massacre na escola Escola Estadual…
Até o momento, foram identificadas sete, entre as dez vítimas do massacre na escola Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP). Além de cinco alunos do Ensino Médio, foram mortas duas funcionárias: Marilena ferreira Umezo e Eliana Regina de Oliveira Xavier. Os estudantes são Pablo Henrique Rodrigues, Cleiton Antônio Ribeiro, Caio Oliveira, Samuel Melquíades Silva de Oliveira e Douglas Murilo Celestino, que chegou a ser socorrido mas morreu a caminho do hospital. A informações são da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Jorge Antônio de Moraes, que seria tio de um dos assassinos, também faleceu, agora há pouco. Ele foi atingido por tiros quando os dois assassinos entraram na loja dele, antes de seguir para a escola. Por um engano, foi divulgado que um dos jovens mortos seria João Vitor Ramos Leite, mas a informação foi corrigida. O amigo dele, Douglas, era quem estava com o documento de identidade de João, por isso a confusão. Na manhã desta quarta-feira (13), Guilherme Monteiro, 17 anos, e Luís Henrique de Castro, 25, ex-alunos da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), entraram no local e mataram 10 pessoas. Os dois se mataram quando teriam se deparado com a Força Tática.
Estas são as informações confirmadas até agora. As polícias Militar e Civil de São Paulo ainda investigam o caso. Os dois assassinos entraram na escola pelo portão da frente, durante o horário de lanche dos alunos, conforme captaram câmeras de segurança. As primeiras vítimas teriam sido as funcionárias. Depois de entrar, eles usaram máscaras como se fossem balaclavas. O estilo de tiroteio realizado por eles é com o intuito de causar o maior dano possível, com tiros aleatórios, informou a Secretaria de Segurança Pública. A Força Tática teria demorado 8 minutos para chegar até a escola depois do primeiro chamado e, agora, testemunhas estão sendo ouvidas. Vários alunos fugiram pelo portão da frente, outros pularam o muro. Uma professora se trancou dentro de uma sala com algumas crianças quando notou a confusão. Vários pais e familiares ainda não têm informações do paradeiro dos filhos, que estavam na escola no momento do crime.
A polícia ouve testemunhas e, aparentemente, foram encontrados alvos para flecha e arma de fogo na casa de Guilherme. Além de um revólver calibre 38, os assassinos tinham quatro peças para recarregamento; e armas medievais, como uma besta, um arco e flecha, e uma machadinha. O carro usado pelos dois para ir da loja do tio para a escola teria sido alugado e passa por perícia. Dentro dele foram encontradas uma mochila e um par de botas, até o momento.
O Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, iniciou a sessão desta tarde na Casa com uma mensagem sobre o massacre. “É com profundo pesar e tristeza que recebemos a notícia da tragédia, que tirou a vida e feriu estudantes, professores e funcionários. Em nome da Corte, manifestamos nossos sentimentos de pesar e solidariedade a familiares, à vitima e toda a sociedade. violência como essa não fazem parte da nossa cultura. A juventude traduz futuro e esperança, não podemos aceitar que o ódio entre em nossa sociedade”, disse.
O Ministro da Educação, Ricardo Vélez, também se manifestou sobre o assunto. “O ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, em nome de toda equipe do MEC, manifesta profundo pesar pelo crime bárbaro ocorrido na Escola Estadual Professor Raul Brasil, no município de Suzano, em São Paulo, nesta quarta-feira, 13”.