Agronegócio

“Inovação é chave para o futuro”, diz Marconi, em evento internacional de pesquisas do algodão

Na abertura de dois dos maiores eventos de mundiais de pesquisa de algodão, governador destaca papel de Goiás e do Brasil no setor

Uma das linhas mestras deste quarto mandato do governador Marconi Perillo, a inovação tecnológica é também o mote de dois importantes eventos internacionais realizados de hoje a sexta-feira, em Goiânia: World Cotton Conference e 2016 Biennial Conference of the International Cotton Genome-Initiative. Ao dar as boas-vindas aos pesquisadores, representantes e produtores de 42 países, Marconi disse, em discurso de abertura, que “a inovação será sempre a chave para o futuro”.

No auditório Lago Azul, do Centro de Convenções de Goiânia, Marconi avaliou que a tradicional cultura do algodão é de importância indiscutível para todos e os avanços nessa área se refletem no dia a dia, no conforto e no bem-estar de cada ser humano. Para ele, uma oportunidade única e de extrema importância para o avanço da cotonicultura no mundo.

Ressaltou aos visitantes que o algodão é um tradicional setor na economia brasileira, que se desenvolveu durante o período colonial, no século 18. Hoje, exatamente graças a pesquisas inovadoras, a produção avançou e muito. “Estamos entre os maiores produtores mundiais, sendo que o Estado de Goiás é o terceiro produtor de algodão no País”, observou o governador.

Polo de confecções – Para Marconi, a vitalidade do setor é indispensável para a manutenção da economia goiana. E, como consequência direta deste empreendimento, continuou, está o fato de que Goiás é também polo de confecções de artigos de vestuário e acessórios no País. “Na indústria de transformação de nosso Estado, por exemplo, o setor de vestuário está entre os seis itens mais importantes da nossa produção”, citou.

Marconi elogiou a preocupação do setor, em aliar seu dinamismo com a preocupação com o meio ambiente – as conferências adotaram medidas que visam oferecer bases sustentáveis para sua realização, dentre elas o plantio de 3.600 árvores para compensar a emissão de gases de efeito estufa. “Este é um exemplo a ser seguido nas demais conferências”, sugeriu.

O World Cotton Research Conference (WCRC-6) e 2016 Biennial Conference of the ICGI são dois dos maiores eventos mundiais de pesquisa de algodão. Neles, serão apresentadas 248 pesquisas, de cientistas da Alemanha, China, Austrália, Estados Unidos, Itália, Índia e Brasil, que é também o sexto país a sediar a WCRC. E ainda oito plenárias e dois keynotes (apresentação de trabalhos em slides), preferidos pelos maiores especialistas do mundo em cada área.

Também discursaram na abertura o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Agopa), Luiz Renato Zaparolli; o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto; David Stelly, do International Cotton Genome Initiative (ICGI); Dean Ethridge, do International Cotton Researchers Association (ICRA); e José Sette, DOComitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC)