Instituto da USP atesta eficácia de máscara cirúrgica contra a variante delta
Item já havia sido testado para as variantes P.1 e P.2 do novo coronavírus, além da cepa original
O Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) atestou neste mês a eficácia da máscara cirúrgica Phitta Mask contra a variante delta do novo coronavírus. Segundo a instituição, o índice de proteção é de 99,05%.
A máscara já havia sido testada pelo ICB para as variantes P.1 e P.2 do novo coronavírus, além da cepa original —e também foi aprovada. O produto pode ser usado por até 12 horas.
Desenvolvida pela empresa Golden Technology em parceria com o Instituto de Química da USP, a máscara já conta com a aprovação da Anvisa.
Segundo a fabricante, o item é recoberto por um princípio ativo derivado do corante ftalocianina, que age como uma “água oxigenada” quando entra em contato com o vírus por meio de gotículas ou aerossol.
Pessoas infectadas com a variante delta do coronavírus, mais transmissível, têm carga viral 300 vezes mais alta que a dos portadores da versão original do vírus da Covid-19, no momento em que os sintomas foram observados inicialmente, constatou um estudo sul-coreano de agosto deste ano.
Segundo especialistas, as máscaras PFF2 (ou N95) são as mais eficientes por sua capacidade de vedação, principalmente em ambientes fechados. Se não for dobrada ou molhada, ela poderá ser usada durante uma semana, no máximo durante 12 horas por dia.
Outra opção é utilizar duas máscaras cirúrgica, que podem ser associadas a uma máscara de tecido —sendo que a cirúrgica fica por baixo, a de tecido por cima.