Goiás e Vila

Integrante da torcida Esquadrão Vilanovense que foi preso alega não ser dono de arma

Homem afirma estar com medo de sofrer retaliações

Flávio Augusto Pereira, de 29 anos, foi preso na última sexta-feira (13) por enviar pelo WhatsApp um vídeo onde, com o rosto tampado e segurando um revólver Calibre 3.57, ameaça torcedores do Goiás. Ele afirmou em depoimento à Polícia Civil que a arma não era sua e sim de um outro integrante da Esquadrão Vilanovense que estava em uma festa realizada em sua residência.

De acordo com Flávio, ele faz parte da torcida organizada do Vila Nova e promove festas em sua casa para outros integrantes do grupo. Na ocasião da gravação do vídeo, mais de 100 pessoas estariam no local e uma delas estaria em posse do revólver.

O suspeito afirmou ter pegado a arma para gravar um vídeo sem saber se a mesma era real ou de falsa. Ele confessou ter feito as imagens, mas disse que estava embriagado no momento e que não teve a intenção de ameaçar torcedores rivais.

Flávio confirmou ainda que iria ao jogo entre Vila Nova e Goiás, que vai acontecer na tarde deste sábado (14). Ele explicou à polícia que, ao citar um homem de nome Daniel no vídeo, estava fazendo referência à pessoa para a qual mandou a gravação de modo individual, e que a mesma só repercutiu em grupos do WhatsApp quatro semanas depois.

O suspeito afirmou que teme pela segurança de sua família, uma vez que após a repercussão do vídeo torcedores do Goiás localizaram o endereço da sua residência. Flávio conta que ele e o irmão foram baleados pela torcida rival em 2008.

O rapaz teve a prisão preventiva decretada por suspeita de associação criminosa, incitação ao crime e ameaça, além de ter sido autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, uma vez que foi flagrado com o revólver com que aparece no vídeo.