Iron Maiden leva ao palco enorme réplica de um monomotor da 2ª Guerra
Voando para lá e para cá, com a hélice no bico em movimento, o avião deu lugar para efeitos sonoros na segunda canção, "Where Eagles Dare", 1983.
Poucos antes da 21h40, o Iron Maiden seu início ao principal show da noite do heavy metal no Rock in Rio, na sexta (4). Não apenas Bruce Dickinson e companhia tocaram “Aces High”, faixa de abertura de “Powerslave” (1984), como colocaram uma enorme réplica de um monomotor da Segunda Guerra sobre suas cabeças.
Voando para lá e para cá, com a hélice no bico em movimento, o avião deu lugar para efeitos sonoros na segunda canção, “Where Eagles Dare”, 1983. A animação era tanta que os refrões de “2 Minutes for Midnight” e “The Trooper” foram cantados mais alto pelo público do que as caixas de som conseguiam entregar.
Apesar de ser a atração principal da noite (e com mais tempo disponível no palco), o Iron Maiden preferiu tocar mais cedo, e entrou antes do Scorpions. Dickinson lembrou que era o quarto Rock in Rio da banda: 1985, 2001, 2013 e 2019. “Vamos ficar voltando o tempo todo”, ameaçou.
Com “Revelations”, outra canção dos anos 1980, como foi a maioria das escolhidas para o show, o palco se transformou numa catedral. Perfeito para a reza dos metaleiros para seus deuses do inferno.
No hit máximo “The Number of the Beast”, piras demoníacas tomaram o palco, enquanto milhares gritavam “6-6-6”. A entrada da caveira semidescarnada Eddie, flutuando ameaçadora sobre a banda, foi na canção “Iron Maiden”, do primeiro álbum, de 1980. A arena pesou com tanta alegria.
Às 23h23, o Iron finalizou sua apresentação com “Run to the Hills, outra grande preferida do público, essa de 1982. O público se estendia até a roda gigante, no meio da Cidade Olímpica.
Em sua saída, soltaram a gravação de “Always Look on the Bright Side of Life”, do filme “A Vida de Brian”, do Monty Python, que diz algo como “Se a vida é engraçada, a morte é uma piada/ Olhe sempre em frente, porque atrás vem gente”.
Por essa, o Iron Maiden pode acabar no inferno. Ou não?