Israel proibiu temporariamente a entrada de palestinos no país, em uma decisão criticada pela ONU mas descrita pelas autoridades israelenses como uma resposta necessária ao ataque realizado em Tel Aviv nesta semana.
Milhares de palestinos do território ocupado da Cisjordânia, no entanto, foram autorizados a participar das orações muçulmanas na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental.
Uma oficial do Exército israelense revelou, em entrevista à Agência France Presse, que, até a meia-noite de domingo, as fronteiras só serão abertas para os palestinos em casos de emergência médica ou humanitária.
A medida entrou em vigor nesta primeira sexta-feira do Ramadã, quando dezenas de milhares de muçulmanos visitam a mesquita de Al-Aqsa para rezar. Aqueles que, apesar das restrições, conseguirem entrar em Israel para visitar a mesquita deverão retornar imediatamente após o fim das orações.
A polícia informou que a entrada no templo será liberada para mulheres e para homens com mais de 45 anos, e parcialmente liberada para os que tiverem entre 35 e 45, desde que recebam uma licença das autoridades. Homens com idade entre 12 e 35 anos não poderão entrar no local.