A jogadora de vôlei do Fluminense Luciana Severo foi espancada por um taxista em Ipanema, na zona sul do Rio, na última quinta-feira, 20. Ela postou fotos machucada, com o rosto ensanguentado, no seu perfil do Facebook. Segundo Luciana, o taxista a agrediu depois de insultá-la, quando estava parada com seu veículo em um sinal de trânsito, na Rua Prudente de Moraes.
De acordo com a jogadora, o taxista estava atrás de seu carro, quando o sinal ficou verde. Ela engrenava a marcha e descia o freio de mão, quando ele a teria insultado. “Eu entrei na rua para ele poder passar e ele começou a me seguir. No outro sinal vermelho, ele parou o carro dele e veio em direção ao meu. Ao chegar à porta, abri e desci para ver que eu era uma mulher e recebi um soco no nariz que o quebrou e seguiu uma série de golpes”, contou.
A jornaleira Cléo de Almeida, que testemunhou a agressão, contou o que viu ao RJTV. “Eles vinham discutindo, aí quando ela parou o carro e abriu a porta ele já chegou empurrando e a jogou no chão, como se ela fosse lixo. Ela no chão e ele em cima, dando chutes e socos”, disse.
O caso foi registrado na 14ª Delegacia de Polícia (Leblon). A jogadora criticou o fato de o autor não ter sido preso. Em nota, a Polícia Civil disse que o taxista foi autuado por lesão corporal leve, cuja pena máxima prevista é de um ano.
“Após atendimento no Hospital Miguel Couto, a vítima foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para exame pericial de corpo de delito, no qual foi constatada a existência de lesões de natureza leve. Diante da análise do laudo pericial e das demais informações colhidas, o taxista foi autuado por lesão corporal leve, cuja pena máxima prevista é de um ano. Esclarece-se que, conforme a lei, após 30 dias do fato, a vítima será novamente encaminhada ao IML para verificar a extensão das lesões sofridas, o que, conforme o resultado, poderá confirmar a natureza leve ou constatar uma maior gravidade delas”, informou a polícia, por nota.