O jovem gay de 22 anos que sofreu um estupro coletivo na semana passada em Florianópolis já está em casa e recebe atendimento psicológico. A informação foi dada pela advogada Margareth Hernandes, presidente da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero da OAB-SC (Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina), que acompanha o caso.
Hernandes se reuniu com o delegado responsável pelo caso na tarde de hoje. Segundo ela, as investigações ainda estão em andamento. “O processo está correndo sob sigilo, tendo em vista as perícias e apurações dos fatos e autores”, disse.
A vítima também teria dito que, por enquanto, prefere permanecer anônima.
Relembre o caso
O crime aconteceu na segunda-feira (31), no centro de Florianópolis, quando o jovem foi abordado por três homens na rua. Eles o atacaram e o estupraram, inserindo objetos cortantes em seu ânus. Em seguida, usaram os mesmos objetos para cortar sua perna e escrever a palavra “veado”.
A vítima foi socorrida e levada a um hospital em estado grave. As investigações estão sendo conduzidas pela 5ª Delegacia de Polícia de Florianópolis. A hipótese mais provável é que se trate de um crime de ódio.
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