Jovem morre após ter 80% do corpo queimado em explosão de churrasqueira
Segundo a Polícia Civil paulista, a vítima tentou acender o objetivo com auxílio de álcool
Um empresário, de 29 anos, morreu após ter 80% do corpo queimado ao tentar acender uma churrasqueira com álcool. O caso aconteceu em Eldorado, no interior de São Paulo. Maurício Colombini chegou a ficar internado, mas não resistiu aos ferimentos na madrugada da última quinta-feira (15).
Segundo a Polícia Civil paulista, ele estava em tratamento no Hospital Geral Vila Penteado, na capital, com queimaduras de 2º e 3º grau em 80% do corpo. O caso foi registrado no 13º Distrito Policial de São Paulo como morte suspeita ou acidental.
Weliton Bacil, de 40 anos, amigo de Maurício, disse, ao portal G1, que o empresário e mais dois amigos estavam em uma fazenda no bairro Batatal, no último sábado (10), quando o acidente aconteceu. Welinton destaca que ele também foi convidado para ir ao local, mas desistiu na última hora.
Ele conta que foi informado do acidente pelos colegas em comum. O jovem tentava acender a churrasqueira quando ateou álcool para que as chamas pegassem mais rápido. Porém, no momento em que ele colocou a substância inflamável, houve a explosão. “Eu sempre mandava ele ter cuidado. Ele levou álcool e foi acender, quando virou, tudo explodiu”, conta o amigo.
Os colegas o socorreram às pressas e o levaram ao hospital. Segundo a prefeitura, ele recebeu os primeiros atendimentos no Pronto Atendimento Municipal, mas, devido à gravidade dos ferimentos, ele foi transferido por uma ambulância para o Hospital Regional Dr. Leopoldo Bevilacqua, em Pariquera-Açu, a 39 quilômetros de Eldorado.
Segundo Weliton, o amigo foi submetido a uma cirurgia de emergência antes de ser levado encaminhado para o hospital na capital paulista. Emocionado, o amigo o homenageou nas redes sociais. “Nenhum adeus é fácil de dizer, mas quando sabemos que a despedida é eterna, a dor torna-se insuportável. Você se foi, e de repente tudo na vida de seus familiares e amigos perdeu cor e alegria”, escreveu o funcionário público.
Maurício morava no município paulista de Apiaí e era natural de Campinas. Foi na cidade natal, inclusive, que o empresário foi velado e sepultado. A cerimônia foi restrita a familiares por causa da pandemia. “Deus quis assim. Sei que o tempo trará a serenidade e a aceitação, mas a saudade veio para ficar”, finaliza o amigo.
*Com informações do G1