BRIGA POR PASTEL

Jovem morto com agulha de narguilé sofreu ferimento “único e fatal”

Esta é a conclusão do delegado Eduardo Rodovalho, após suspeita inicial de que vítima teria sofrido morte súbita. PC já tem confirmação de que óbito foi causado por instrumento perfurocortante

Polícia indicia jovem por matar namorado com agulha de narguilé, em Aparecida (Foto: Reprodução Redes Sociais)

O jovem morto na tarde da última sexta-feira (18) com uma agulha de narguilé, sofreu um ferimentoúnico e fatal“, segundo Eduardo Rodovalho, o delegado responsável pelo caso. A suspeita é que Adailton Gomes, 24 anos, foi morto pela namorada, de 19 anos, após uma discussão por causa de um pastel.

“Antes havia a suspeita de morte súbita, natural. Como a perfuração no local da lesão era muito pequena, houve uma dúvida inicial sobre a causa da morte. Mas já existe a confirmação de que o óbito foi causado por um objeto perfurocortante que penetrou o mamilo esquerdo da vítima e atingiu o coração”, afirma Eduardo.

O delegado do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia, diz que Adailton agonizou por pouco tempo antes de morrer.

“A lesão foi certeira e fatal, um ferimento mínimo no peito da vítima. Após o golpe ele caiu de barriga no chão agonizando. Agora estamos aguardando a conclusão do laudo cadavérico, que deve ficar pronto nesta semana. Foi uma fatalidade absurda”, esclarece Rodovalho.

Homicídio

O caso aconteceu no dia 18 no Setor Village Garavelo, em Aparecida de Goiânia. Para a Polícia Civil (PC), a jovem disse que agiu para se defender, pois Adailton teria partido para cima dela com um narguilé quebrado após os dois discutirem por causa de um pastel.

“Parece que eles saíram para comer pastel sem ela querer e eles começaram a discutir. Ela disse que ficou desesperada na hora pois não esperava que ele partisse para cima dela. Houve uma reação, ela pegou essa agulha do narguilé e o perfurou. Parece que era uma relação muito imatura”, disse o delegado.

A suspeita se apresentou na Delegacia de Polícia Civil. Contudo, como a apresentação ocorreu fora do período de flagrante, ela não foi presa. “Agora vamos trazer novos elementos para ver se realmente existe a presença de requisitos autorizadores para poder pedir a prisão da jovem”, conclui Eduardo.