Jovem reclama de flanelinhas em Goiânia: ‘não pode mais parar na rua em paz’
Bruna contou que cobraram R$ 50 para olhar o carro dela em uma via pública, mas, quando retornou, os cobradores não estavam mais no local

Uma jovem usou o TikTok para relatar uma situação que vivenciou com “flanelinhas” em Goiânia, denunciando a cobrança abusiva para estacionar em vias públicas. No vídeo, publicado no último domingo (16), a engenheira civil Bruna Pazini compartilhou sua experiência na rede social, criticando não apenas os valores excessivos cobrados, mas também a falta de transparência e regulamentação no serviço oferecido.
Em seu relato, Bruna contou que foi a um evento direcionado a mulheres e precisou estacionar próximo à BR-153. Ao parar o carro em uma rua pública, foi abordada por um homem que exigiu o pagamento de R$ 50 para “cuidar” do veículo. Revoltada, ela afirmou que não tinha o valor solicitado. “R$ 50, eu não tenho”, respondeu ao flanelinha, que então propôs um acordo: R$ 25 como “sinal” e o restante na volta.
Bruna ainda mostrou sua conta bancária ao homem, comprovando que só tinha R$ 10 disponíveis. O valor foi aceito, e ela realizou um PIX para a conta de uma mulher indicada por ele. A jovem também relatou que pediu ajuda ao marido para pagar os R$ 40 restantes, mas ele se recusou, argumentando que ela não deveria ter aceitado a cobrança, especialmente por ter estacionado em uma via pública. Bruna sugeriu que o valor alto pode ter sido cobrado por ela ser mulher.
Ao retornar ao local após o evento, Bruna se surpreendeu ao perceber que não havia ninguém vigiando os carros. “Os caras nem estavam lá”, disse, indignada. Ela questionou a legitimidade do serviço e alertou outras pessoas sobre a prática. “Imagina se eu tivesse pago os R$ 50 e ele nem olhou o carro. A quantidade de dinheiro que eles conseguem ‘só ali’. Se ninguém parar esse povo… Você não pode mais parar na rua em paz. Acho que até R$ 10, ok. Mas R$ 50?”, desabafou.
O vídeo de Bruna viralizou e gerou comentários sobre a atuação dos flanelinhas em Goiânia e em outras cidades do país. Muitos usuários concordaram com sua indignação, enquanto outros compartilharam experiências semelhantes. A prática, embora comum, não é regulamentada e frequentemente gera conflitos entre motoristas e esses guardadores informais.
@brunapazini Deixei até o print da conversa pq se não fosse meu marido eu teria pagado os R$50
♬ som original – Bruna Pazini