Jovem sem CNH é responsável por acidente que matou família em Araguari, aponta laudo da PC
O acidente que matou três membros de uma mesma família de Campinas (SP) no município…
O acidente que matou três membros de uma mesma família de Campinas (SP) no município de Araguari (MG), no último 7/10, foi causado por uma jovem sem habilitação. Essa foi a conclusão do laudo da Polícia Civil (PC) sobre a colisão da qual apenas o filho mais novo do casal, Benjamin Monare (6), sobreviveu. Os familiares voltavam de Caldas Novas, onde celebraram o aniversário da mãe do garoto.
Os corpos só foram encontrados e o menino só foram encontrados dois dias depois da batida, em 9/10. A mulher, responsabilizada pelos óbitos, será indiciada por três homicídios qualificados. De acordo com o delegado Rodrigo Luís Fiorindo, o perito concluiu que no carro dirigido pela moça estavam outras duas jovens, que saíam de Uberlândia. A motorista, uma garota de 21 anos que não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), não teve o nome revelado.
No depoimento delas à polícia, as passageiras revelaram que antes do acidente, estavam em uma festa em Uberlândia e que passaram a noite consumindo bebidas alcoólicas. No local, também havia drogas ilícitas.
Conforme expôs o delegado, pela análise de imagens feitas na manhã do acidente, é possível verificar que ambos os veículos estavam na pista da direita, mas o carro das mulheres passou a apresentar condução irregular, de modo a invadir a outra pista. “O motorista do carro da família deve ter tentado desvencilhar desse veículo, que dirigia de forma irregular e foi apra a pista da esquerda para ultrapassar. Mas perto do quilômetro 45, a jovem invadiu a pista novamente, bateu no veículo e causou o acidente”, revelou.
Com a colisão o carro da família caiu em uma vala e só foi encontrado dois dias depois. Uma testemunha do acidente afirmou ter acionado a MGO Rodovias, responsável pela via, mas esta afirmou ter encontrado apenas um veículo. Para o delegado, após ouvir funcionários da empresa, não ficou caracterizado dolo na omissão de socorro.
“Contudo, será encaminhada uma cópia integral ao Ministério Público Federal (MPF), que ficará a cargo das medidas que julgar cabíveis em relação a possível crime administrativo em relação à segurança da via”, completou. Ainda, Fiorindo destaca que dois profissionais responsáveis pelo socorro das mulheres foram alvo de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
*Com informações do G1 MG