VIOLÊNCIA

Jovens acusados de matar Ariane, em Goiânia, vão a júri popular

A decisão é do juiz Jesseir Coelho. A data do júri ainda não foi marcada

Enzo Jacomini Carneiro Matos, conhecido como “Freya”, Jeferson Cavalcante Rodrigues e Raissa Nunes Borges, acusados da morte e de ocultação do cadáver da jovem Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, serão julgados em Tribunal do Júri.

A decisão é do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri. A data ainda não foi marcada

Ariane foi morta com golpes de faca no dia 24 de agosto de 2021, por volta das 21h. O corpo foi encontrado numa mata no Setor Jaó, em Goiânia.

Decisão

O juiz Jesseir Coelho acatou parecer do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) destacou que há indícios suficientes de que Enzo e Raissa, acompanhados da adolescente Sarah Francisca, podem ter matado a vítima Ariane, bem como teriam ocultado o cadáver, enquanto Jeferson pode ter concorrido para o crime na medida em que teria prestado auxílio material e moral.

O juiz pontuou que as provas mostram que os acusados podem ter corrompido a adolescente Sarah Francisca e, podem, com ela, ter praticado crime hediondo. Para o magistrado, ficou demonstrada que houve os crimes de homicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

A morte

Ariane foi morta a facadas, aos 18 anos, dentro de um carro após ter sido enganada de que iria para uma festa. Na ocasião, Raissa Nunes alegou ter cometido o crime para saber se era ou não psicopata. Ela e a adolescente teriam dado os golpes na garota.

Investigações da Polícia Civil mostraram que a morte foi premeditada por pelo menos 3 dias de antecedência. Os laudos descartaram insanidade em Raissa, mas apontaram que ela teria uma personalidade considerada antissocial, manipuladora e sem demonstrar afetividade.

Enquanto Jeferson foi apontado pelos laudos como tendo um transtorno misto de personalidade, emocionalmente instável e personalidade antissocial.