Juiz arquiva processo que apurava culpa em acidente fatal do ex-jogador Fernandão
Eventual responsabilidade sobre o acidente recairia sobre o piloto, que morreu na ocasião
Foi extinta a punibilidade de Milton Ananias pelo acidente de helicóptero ocorrido no dia 7 de junho de 2014, que provocou a morte do ex-jogador de futebol Fernando Lúcio da Costa, conhecido como Fernandão. O esportista tinha 36 anos e era ídolo do Goiás e do Internacional.
Milton pilotava o veículo, encontrado num banco de areia, aproximadamente às 4 horas, às margens do Rio Araguaia, quando houve a queda. O local do acidente fica a quinze quilômetros do centro de Aruanã. Além de Fernandão e Milton, estavam na aeronave Edmílson de Souza Leme, Antônio de Pádua e Lindomar Mendes – todos foram mortos na circunstância.
Segundo laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), não houve falha mecânica no helicóptero e “a provável causa do acidente foi a desorientação do piloto, situação que o levou a atuar nos comandos de voo de forma inadequada”, conforme destacou o magistrado,
Dessa forma, eventual responsabilidade recairia sobre o piloto, Milton. Contudo, como ele morreu no acidente, ocorre a extinção de sua punibilidade, de acordo com pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO). O arquivamento do processo foi dado pelo juiz Nickerson Pires Ferreira.