PEDIDO DA DEFESA

Justiça converte prisão preventiva de ‘trafigata’ de Curitiba, alvo de atentado a tiros, em domiciliar

A determinação acata um pedido feito pela defesa

Justiça converte prisão preventiva de 'trafigata' do PR, alvo de atentado a tiros, em domiciliar (Foto: Reprodução - Redes sociais)

A Justiça do Paraná converteu a prisão preventiva de Camila Marodim, conhecida como a “trafigata” de Curitiba, em domiciliar. A determinação acata um pedido feita pela defesa para que ela cuide dos três filhos pequenos.

O advogado Claudio Dalledone argumentava que as crianças precisavam de seu auxílio, uma vez que o pai delas morreu.

A autorização se baseia nos princípios da proteção integral da infância e juventude. A suspeita de que os crimes cometidos por ela não foram praticados com violência ou grave ameaça também pesaram a favor.

Na decisão, proferida na quarta-feira (14), o juiz Sergio Bernardinetti determinou que Camila deve usar tornozeleira eletrônica e está expressamente proibida de deixar a residência, a não ser para tratamento médico urgente ou com autorização judicial. Também impediu que a ré mantenha aparelhos de comunicação, use redes sociais e receba visitas.

De acordo com a Justiça, há indícios de que Camila exerceu função de comando dentro de uma organização criminosa focada no tráfico de drogas e na lavagem de dinheiro.

A “trafigata” escapou no início do ano um atentado a tiros. Na ocasião, ela foi alvo de cerca de 20 disparos.