A Justiça Federal no Distrito Federal abriu ação civil de improbidade administrativa contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O juiz Waldemar Claudio de Carvalho, da 14ª Vara Federal, aceitou pedido do Ministério Público Federal (MPF) para apurar se, em 2007, Renan obteve vantagens durante seu primeiro mandato na presidência da Casa.
O MPF investiga se o senador teve despesas pessoais pagas por Cláudio Gontijo, que atuava como intermediador da Empreiteira Mendes Júnior. De acordo com reportagens divulgadas durante as investigações, os valores seriam destinados ao pagamento de pensão e do aluguel do imóvel onde morava a jornalista Mônica Veloso, que teve uma filha com o parlamentar.
Na época, os fatos levaram Renan a renunciar à presidência do Senado.
Na esfera penal, os fatos também são investigados no Supremo Tribunal Federal (STF).
A assessoria de Renan Calheiros disse que ele ainda não tomou conhecimento da ação e que vai se manifestar somente no processo.